O EGO é o que nos safa é o que nos lixa é o que nos mente.
É tudo e nada. São os nossos medos, os nossos egoísmos, as nossas virtudes e tudo o que a gente é.
Ele brilha, arrebenta, foge e afugenta. Concilia, empurra, varre e desfaz.
Faz-nos ser capaz de ter uma capa e não querer voar.
Quando em exagero é o vilão da nossa história, na ausência é quando o Amor-Próprio falha.
É o querer e o não querer, o insistir e o desistir. É isso que o Ego faz.
Ele supõe, dispõe, anula e potencializa, dá importância, cria ilusão, nem sabe porque diz que não.
Baralha, às vezes é um grande canalha, mas se o soubermos levar protege-nos como uma muralha.
Em que ficamos? Voamos ou descansamos? Encontramos o nosso equilibro… simples assim.
Ele é duas faces da mesma moeda. É luz na tormenta porque nos individualiza, caracteriza e nos permite saltar, é o que nos mantém à tona sem nos afundar mas também é o vazio e escuridão porque destabiliza, irrita, amedronta e nos faz afronta e sentimos medo de nos afogar.
O ideal é tê-lo no tamanho certo, que não nos deixa para trás quando queremos seguir em frente. Nem é bom nem é mau faz parte da alma da gente.
O Ego rege o nosso Poder Pessoal, ama e quer ser amado, é medroso e corajoso, sabe estar com os pés na terra e pairar. É o nosso equilíbrio porque faz parte de nós e nunca nos irá largar e só depende da parte que iremos alimentar. Devemos torná-lo obediente? Sim, claramente mas para isso é preciso que sejamos os nossos primeiros crentes para conseguirmos colocá-lo todo catito e sapiente no cantinho onde ele pertence: bem aconchegado na alma da gente.