Portugal e as suas marionetes

Poderia ser o nome de um espetáculo sobre a forma como se trabalha o entretenimento nos dias de hoje.

Parece que decorreu em Oeiras a apresentação de um partido político, onde houve alguns órgãos que preferiram dar mais enfase ao militar da GNR que integra uma posição nesse mesmo partido. Imaginem só, condenado por homicídio, conforme está escrito em letras gordas.

Falando em Oeiras. Como está aquele senhor, sim, o presidente, que foi condenado por fraude fiscal e outros crimes. Engraçado, coincidências. Imagine-se que, segundo um órgão de comunicação social do país de nuestros hermanos, o Sr. Isaltino apresentou 44 recursos, durante a sua batalha judicial. Coincidências, seria o 44 o número da cela do Sr. José Sócrates.

Tecer duras críticas aos partidos políticos, governo, pela forma como tratam alguns casos que se vão vivendo no nosso país seria somente mais um tiro no escuro.

Como criticar ou ridicularizar, se o mais recente morador da Rua Dom João Falcão escolheu sobre o que queria e não queria falar, aquando da sua presença na comissão de inquérito. Coisa rara? Quem? Armando Vara, pois.

Portugal e a sua sociedade não vão certamente estar agora preocupados com estas coisas, pois o mais importante ainda está para vir. Quais as praias escolhidas pelas figuras públicas para passearem o “seu óculo de sol”.

Numa época em que a forma de se governar foi inspirada no provérbio “com papas e bolos se enganam os tolos”, o país vê partir uma figura que sabia o que escrevia.

O país não precisa de quem diga o que está errado, precisa de quem saiba o que está certo.

– Augustina Bessa-Luis

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