Toda a gente sabe que uma das necessidades fundamentais de qualquer organismo vivo é a alimentação. Um processo do qual os seres vivos obtêm os nutrientes necessários para a sua vitalidade, intervindo no crescimento e manutenção de forma imprescindível. No entanto, o meio de sustento adquirido pelos humanos ao longo dos tempos é encarado muitas vezes como um ato de satisfação exclusiva à fome e ao apetite, não se associando a esta equação as carências do organismo humano e os determinantes de uma boa saúde.
É inegável que “comer” é um rito que está intimamente ligado à satisfação e às características de cada cultura, porém, as refeições devem ser encaradas de uma forma profunda, já que aquilo que ingerimos determina a nossa energia, disposição e longevidade, influenciando assim de forma subestimada os nossos comportamentos e as nossas vidas. Entramos desta forma em assuntos muito discutidos na atualidade, dos quais os melhores tipos de alimentação que existem, a constante atualização da lista de superalimentos e as interrogações que se apresentam perante determinados alimentos como os de origem animal.
Antes demais, é relevante compreender que, apesar de existirem diferentes tipos de alimentações apoiadas por diferentes bases científicas, existem também diferenças orgânicas em cada individuo, seja devido à genética, a doenças ou a qualquer outro fator. Cada ser humano apresenta um tipo de organismo diferente, seja no tipo de corpo que apresenta, nas tolerâncias e intolerâncias que cada um possui ou na escassez ou compensação diversificadas que cada sistema digestivo (ou outros) manifesta. Assim, seja uma alimentação vegan, vegetariana, paleo, keto, low carb ou qualquer outra, ela deve-se adequar a cada um consoante o conhecimento que se tem do próprio corpo através da própria experiência pessoal. Posto isto, o importante é avaliar os benefícios (ou malefícios) dos alimentos e abastecer o corpo com as quantidades diárias necessárias de nutrientes de que o ser humano carece para um ótimo equilíbrio físico e mental. Deste modo, cada um deve adaptar a sua alimentação ao seu próprio corpo, respeitando regras básicas, como manter o corpo hidratado, optar por alimentos biológicos, desviar-se de alimentos processados ou evitar o álcool, e acima de tudo, assegurar a presença dos principais nutrientes: os carboidratos, que são a principal fonte de energia, as proteínas, que atuam na construção corporal, os lípidos, que servem como reservas de energia, os minerais, que trabalham no equilíbrio, e as vitaminas, que estimulam funções químicas valiosas.
Se correlacionarmos as nossas necessidades exclusivas e particulares através de um bom auto-conhecimento, com uma alimentação consciente e experienciada, beneficiamos dos poderes e utilidades de um especifico conjunto alimentar vantajoso, seguro, rico e prazeroso, originando-se um corpo em funcionamento pleno e aliados a uma nutrição positiva evitamos inúmeros problemas graves, como a anorexia nervosa, a bulimia e a obesidade, e obtemos ainda uma imunidade auto-suficiente que nos pode distanciar de doenças cardiovasculares, degenerativas ou cancerígenas.