Vemos um movimento crescente do feminismo, mas afinal o que é o feminismo? Será que é o que as mulheres hoje em dia tanto pregam?
Na minha opinião, Não!
As feministas de hoje em dia, dizem que estão constantemente a ser oprimidas pelos homens, então temos que lutar contra isso, mas será que elas procuram igualdade, respeito? Não! Procuram ser superiores aos homens.
Acham que fazer o jantar para o marido, lavar a roupa dele é opressão, mas não se importam e algumas até esperam que o homem lhes pague a refeição, independentemente se são amigos ou namorados.
Ya, vamos aderir ao movimento Girl Power, tatuamos no corpo, fazemos stories, publicações, gritamos aos sete ventos que somos feministas e que não precisamos dos homens para nada, têm a certeza disso? Vão lá carregar um móvel sozinhas? A ver se conseguem…
Ah! Os homens olham para nós como se fôssemos um naco de carne, estamos constantemente a ser sexualizadas e assediadas… então olha se metem fotos a empinar o rabo ou o peito, estão à espera de que? Gambas… argumentem lá que o corpo é nosso etc. Sim é verdade, mas também não precisam de se vestir para provocar, a menos que precisem de uma chuva de likes para aumentar o vosso ego. E muitas só se queixam se o homem for feio e pobre, porque se este for jeitoso e pagar uns copos já não há problema em serem assediadas ou sexualizadas. Mas também não se esqueçam das mulheres que sexualizam os homens, como se ele fosse um chouriço ambulante, só é assédio para um lado?
Sim, há muitos homens que não prestam, que não nos respeita, tal como há muita mulher que não respeita os homens. Até digo mais, há mulher que se aproveita da conquista de certas leis para nos proteger, para estragar a vida de um homem, acusam os mesmos de violência ou de violações, só por despeito, o que vai acontecer é que qualquer dia as mulheres que realmente sofreram não vão ser levadas a sério, e não iram receber a justiça que tinham direito.
Apanharam um homem que não vos trata bem? Então têm bom remédio, saltem fora, independentemente se tem filhos dele ou não, um filho não segura nem homem nem mulher. Acabem com essa relação tóxica, e a próxima procurem num homem que seja bom, aquele homem que por norma, colocamos na friendzone, acreditem em mim, vão ficar surpreendidas. Já ouvi dizer “Se queres um casamento duradouro, casa com o teu melhor amigo” e Nietzsche dizia “Ao iniciar um casamento, o homem deve se colocar a seguinte pergunta: você acredita que gostará de conversar com esta mulher até à velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas a maior parte do tempo é dedicada à conversa” e “Não é falta de amor, mas falta de amizade que faz casamentos infelizes.”.
Nem todo o homem é “mau” e “não presta”, se calhar vão colher o fruto sempre à mesma árvore podre, expandam o vosso horizonte. O meu bisavô, que nasceu em 1912, e o meu avô, que era de 1936, ambos ajudaram as mulheres na lida da casa e com as crianças, felizmente actualmente também tenho a mesma sorte, mas não tive no passado, cheguei a ser tratada como lixo e criada, aprendi a lição e encontrei um homem bom que me respeita e é o meu pilar, o meu melhor amigo.
Deixem-se de hipocrisias, respeitem o próximo e serão respeitadas, não é por andarem a espalhar as palavras “gratidão”, “bem-haja, “namastê”, etc., que se sentirão melhor e completas, mas, sim, seguindo uma única lei: “Não faças aos outros o que não gostas que te façam”.
A História do Feminismo remonta ao final do séc. XIX, e há quem o refira, mais antigo ainda.
Nada tinha de hipócrita, woman power ou sexismos de que ordem fosse. Basta investigar um pouquinho e perceber que este conceito tinha por base a Mulher, enquanto ser individualizado, culto, filósofo ou político de pertença e integração na sociedade. Algo que não existia, e verdade seja dita, continua a não existir.
Ironias à parte, a questão inglória à volta do feminismo foi esta contemporaneidade de separar “o trigo do joio”, como se a mulher ficasse à margem do homem e o seu contrário também – algo que se mantém desde sempre.
E, ninguém pode tomar partido de coisa alguma quando se separa do seu todo. Uma mulher que considere que outra é leviana por se expor, vestir bem, e ter orgulho em si (independentemente de ter intenção ou não); não pode ser melhor só porque as suas circunstâncias pessoais a colocaram num pedestal, aparentemente padronizado e de “igualdade” para com o seu par.
Talvez uma mi mi mi´s que por aqui se encontre, pois não percebi muito bem o teor deste artigo de opinião.
Nietzsche é fabulosamente perturbador das mentes inconscientes, mas tenhamos certo que era uma autêntico conservador no que toca ao papel da mulher – basta ler Ecce Homo ou Humano, Demasiado Humano.
A temática é brutal – com tanto de dúvida quanto de certeza…e, tanto por dizer.
Pena é que se fique sem perceber qual a posição do autor quanto à questão levantada já que se entende claramente qual o lugar que ocupa.