O amor, aí o amor… afinal o que é?
Dizem que é um sentimento que não se consegue explicar, um tal arrebatamento do coração numa plenitude de grande profundidade. É a antagónica da paixão que cega e deslumbra e nada deixa ver sem ser a carne. Que passa e nada deixa, é passageira fruto de química e desejo.
O amor não é estabilidade e aceitação. É saber os defeitos do outro e aceitá-lo tal como é, um upgrade da paixão que são os degraus que temos de subir para chegar a esse nobre sentimento que alcançámos quando percebemos que o outro não nos pertence. Que somos seres individuais que se conectam através da alma.
É respeitar o espaço, liberdade e distância do outro por mais que nos doa porque isso também é amar.
É confiar sem desconfiar, é não ter obsessão nem paranoia, que destrói e deixa marcas em algo tão bonito, e em nós mesmos, e que futuramente boicotará novos amores.
E vermos o nosso reflexo na outra pessoa, como um gémeo como um encaixe de uma peça de puzzle, a que nos faltava e que nos complementa.
A chave mestre que abre todas os nossos sentimentos. Que nos expande e aumenta as nossas skills. Polaridade máxima. Conexão que nunca acaba na mais poderosa forma de sentir.
Faz arrepiar a pele e a alma sem tocar. Olha sem olhar e saber sem nunca ter visto. Palavras essas ainda não foram inventadas, mas os batimentos cardíacos falam por nós e gritam Amo-te aos acordados, que já descobriram o sentido do Amor.
Afinal sempre existe mas só raras pessoas o descobrem e têm a paciência necessitaria para o lapidar quando ainda é feio, acalmar quando der problemas e principalmente ficar quando ninguém mais espera. Porque o melhor diamante é aquele que dá mais trabalho, mas o mais brilhante para o coração mais habilidoso. O tal do Amor.