
Vá lá, malta, injectem o dinheiro na minha conta bancária que eu faço questão de viajar pela TAP. Até prometo que utilizo o meu cartão de débito do Novo Banco para efectuar o pagamento!
É só anedótica a quantidade de vezes que vejo, na comunicação social, injecções de dinheiro em determinadas entidades e confesso que, à quantidade de notícias que vejo destas, chego a pensar que faz parte do programa anual de vacinação.
Na mesma semana em que se discute a injecção de não sei quantos milhões (nem sei quantos zeros leva) na TAP, resolvem falar em reiterar o abono ao Novo Banco.
Duas injecções? Faz-me lembrar de quando um bebé leva duas “picas” numa só consulta. Credo, nós assistimos a tamanho acto e depois levamos com os danos colaterais.
A sério?
Então e a malta que está à espera de capital para minimizar os prejuízos pós-Estado de Emergência?
Já sei! Não faz parte do Programa Nacional de Vacinação e, assim, fica só para quem eles entenderem que é conveniente receber uma certa dose.
Privatizações, nacionalizações e o povo a dizer adeus aos milhões.
Fazer o bem sem olhar a quem, não é de todo algo no pensamento de quem planeia tudo isto.