Ser mulher, é levantar a fasquia.
Não estou a ser feminista, machista, ou outra coisa qualquer que rotula a mente de quem não quer ver, o facto é que uma mulher é diferente de um homem, não é apenas um facto físico, abrange todas as áreas.
Simples assim.
Ser mulher é ver as coisas de outra maneira, é ser vista e tratada de maneira diferente, é ter o poder da criação no corpo e no coração.
Ser Mulher é uma identidade. É aceitar-se quem se é. É ser esmagada pela pressão.
Haverá sempre quem rotule, quem nos diga que estamos erradas. Haverá sempre alguém que nos corrija, alguém que não quer nos ver emancipadas.
Sentimos que temos que ser boas filhas, melhores amigas, excelentes profissionais, mães perfeitas. Desejamos ter respostas a toda a hora, estar disponíveis, fazer tudo bem à primeira, sem enganos, sem consumir tempo. Precisamos de gerir crises, resolver problemas e organizar tudo.
A casa, tem que estar sempre arrumada, o jantar feito, a roupa lavada. Queremos tudo e sem ter que abdicar de nada. Temos tanto para fazer, tantos sonhos para realizar e há tanta coisa em que pensar.
Queremos nos sentir lindas, maravilhosas e encantadas. Exigimos mais de nós do que outra pessoa qualquer porque, ser mulher, é ser julgada, medida e pesada.
Durante a jornada, muitas escondem que querem ser amadas e não se libertam de todas as obrigações para as quais foram formatadas e neste vai vem, ninguém se senta para pensar “Como é que eu dou conta de tudo?” e esquecemos-nos que as mulheres são as suas próprias sabotadoras.
Somos Super Mulheres, Super Mães e devemos ficar maravilhadas com a nossa própria existência. Somos valentes, corajosas e devemos ser as nossas únicas e próprias salvadoras.