Orbit City

O cinema, por muitas vezes, parece prever o futuro, principalmente nos filmes de ficção científica. Há alguns anos, se me perguntassem qual filme futurista eu achava mais provável de se tornar real, eu diria ‘Mad Max: Estrada da Fúria’ (2015). Num planeta onde estão a ser gastos incontrolavelmente os recursos naturais, não ficaria admirado se houvesse escassez de água e combustível.

Por outro lado, é inegável que as estórias dos grandes ecrãs que mais acertaram nas suas previsões, ou que simplesmente serviram de inspiração para o que temos hoje, foram aquelas que mostraram novidades tecnológicas. E é justamente a tecnologia que tem apresentado soluções sustentáveis para os nossos recursos naturais como, por exemplo, fontes de energia alternativas e que pode, quem sabe, ‘desmentir’ “Mad Max”.

Ainda falando em tecnologia, talvez nenhum outro filme tenha apresentado tanta coisa que hoje está presente no nosso dia-a-dia como ‘Regresso ao Futuro 2’, de 1989. Prestes a fazer 30 anos, o filme já fazia referências a ecrãs de tela plana, vídeo chamadas, drones, óculos de realidade virtual, cinema 3D, entre outras.

Também chama a atenção temas relacionados com a medicina, ao mesmo tempo que ficamos animados com a ideia de tratamentos para doenças que hoje são incuráveis, essa busca pela vida pode ser a causa da extinção como em ‘Eu Sou A Lenda’ (2007) ou ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ (2011).

Contudo, voltando àquilo que acho mais provável ver no futuro – há algumas semanas, foi apresentado o primeiro ‘carro voador’ para venda em série. Aliado a tudo o que tem sido desenvolvido no mundo da robótica, isto remete-me ao desenho animado dos anos 60, de William Hanna e Joseph Barbera, chamado ‘Os Jetsons’, sobre as aventuras de uma família na fictícia cidade Orbit City, com carros voadores e robôs a fazerem o serviço doméstico.

Será que, num futuro próximo, teremos congestionamentos aéreos e robôs a reclamarem horas extras?

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