Costumo dizer frequentemente: se queres conhecer dá-te ao trabalho!
E a minha reflexão hoje é mesmo sobre até que ponto conhecemos os nossos pais, irmãos, família, ou os amigos que nos rodeiam, e que fazem parte do nosso quotidiano?
Porque muitas vezes fazemos juízos de valor ou nem falamos com a pessoa e dizemos logo “Ah ele vai dizer isto, ou vai reagir assim”. A minha pergunta é: não é melhor tentares ou dizeres algo, que muitas vezes até podes ter uma boa surpresa?
Ou mesmo avaliarmos mal a pessoa. Porque tem tatuagens, ou não trabalha, ou não estuda, porque é solteiro, etc. Aquela avaliação que fazemos da pessoa, ou mesmo duma situação que nós interpretámos, está correta do ponto de vista e falado por essa pessoa que julgámos ou avaliámos?
Porque não ouvimos mais as pessoas? E porque não nos deixamos ouvir também para resolvermos más comunicações e mal-entendidos entre amigos e família, tantas e tantas vezes?
Já dizia Fernando Pessoa:
Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.
Não desistamos facilmente das pessoas, nem deixemos que os outros desistam de nós. Cultivemos o conhecimento uns dos outros, porque não é perca de tempo. Lembrem-se que o que levamos desta vida, são os afetos e os momentos que passamos.