Sempre fugi de tudo o que está badalado no mundo de Hollywood. Devo ser uma das poucas pessoas nascidas em ‘97 que nunca viu “Harry Potter”, “Star Wars”, “Hobbit” ou “O Senhor dos Anéis”. Aficionada pela saga “Twilight”, sinto que também cheguei mais tarde do que as minhas amigas a esse universo, que me levou a desenvolver perpétua pelo Taylor Lautner, ao contrário do resto do fandom, totalmente obcecado com o Robert Pattinson. “The Walking Dead” e “Game of Thrones” foram um não logo à partida, só pelos nomes. “Pôr do Sol” puxou-me pelas frases icónicas que fui apanhando no Twitter, o genérico com o Toy e o mediatismo de série portuguesa, contudo, nunca vi um episódio.
Séries de época, ‘idem’. Espreitei um pouco dos “Tudors” quando a minha mãe andou a ver, mas foi mais pelo protagonista (Jonathan Rhys Meyers) e pelo proibido das cenas eróticas. Apanhei alguns shorts de “The Great” nas redes sociais e fiquei presa a esses vídeos curtos pela dinâmica incrível entre Elle Fanning e Nicholas Hoult.
E eis que chegou aos meus olhos e ouvidos o mundo de “Bridgerton”. Percebi que era baseado em livros, que tinha alguma veracidade a nível histórico e sei que tudo o que vem de Shondaland é bom, por isso, fui espreitando. O belo do algoritmo a funcionar foi-me trazendo vídeos mais curtos (e depois mais compridos) das cenas míticas da primeira temporada. Depois da segunda. Depois do spin-off de “Queen Charlotte”. E agora da terceira temporada.
Só que eu não tenho Netflix. Mais (ou menos) do que isso, eu não tenho tempo. Nunca vi um episódio de “Bridgerton”, nem de “Queen Charlotte”. Mas “I burn” por esta série, “my thoughts on it never end and it’s the bane of my existence”. Então, fui pedir ao ChatGPT para me contar a história.
O QUE É
Olá ChatGPT! Gostava de saber mais sobre uma série chamada Bridgerton. Podes falar-me sobre isso?
Claro! “Bridgerton” é uma série de televisão americana produzida pela Shondaland e criada por Chris Van Dusen. A série é baseada nos romances de Julia Quinn, que se passam durante a era Regencial na Inglaterra. A primeira temporada foi lançada na Netflix em 25 de dezembro de 2020.
Enredo – A série segue a família Bridgerton, composta por oito irmãos e sua mãe, enquanto navegam pelos altos e baixos da sociedade londrina. Cada temporada é centrada em um dos irmãos Bridgerton e seu caminho em busca do amor e da felicidade. A primeira temporada foca em Daphne Bridgerton, a filha mais velha, e seu relacionamento com Simon Basset, o Duque de Hastings.
Principais Personagens
- Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor): A protagonista da primeira temporada, é a filha mais velha da família Bridgerton.
- Simon Basset (Regé-Jean Page): O Duque de Hastings, interesse amoroso de Daphne.
- Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey): O irmão mais velho da família, protagonista da segunda temporada.
- Penelope Featherington (Nicola Coughlan): Melhor amiga de Eloise Bridgerton e a verdadeira identidade de Lady Whistledown.
- Lady Violet Bridgerton (Ruth Gemmell): A matriarca da família Bridgerton.
- Eloise Bridgerton (Claudia Jessie): A segunda filha mais velha da família, conhecida por sua inteligência e espírito independente.
Temas e Estilo – A série combina drama, romance e elementos de comédia. É conhecida por sua abordagem moderna, que inclui um elenco diversificado e músicas contemporâneas reimaginadas como peças clássicas. Além disso, a narração de Lady Whistledown, uma escritora anónima de fofocas, adiciona uma camada de mistério e intriga à série.
Produção e Recepção – “Bridgerton” recebeu aclamação crítica e popularidade global por sua produção luxuosa, enredos cativantes e performances fortes do elenco. Foi renovada para múltiplas temporadas, com a segunda temporada centrando-se em Anthony Bridgerton e sua busca por um casamento.
PRECISÃO HISTÓRICA
Esta série tem precisão histórica?
“Bridgerton” é uma obra de ficção que utiliza a era Regencial como pano de fundo para contar uma história envolvente e visualmente, deslumbrante mas, não tem como objetivo ser historicamente precisa. As liberdades históricas são intencionais e visam tornar a série mais acessível e interessante para o público moderno. Portanto, enquanto alguns aspectos refletem a época em que se passa, muitos elementos são deliberadamente anacrónicos para aumentar o apelo narrativo e visual da série.
Aqui estão alguns pontos sobre a sua precisão histórica:
- Diversidade Racial – A aristocracia britânica durante a era Regencial era predominantemente branca e esta série apresenta um elenco diversificado, incluindo personagens negros em posições de destaque e poder, como Simon Basset, o Duque de Hastings.
- Figurino e Estilo – O figurino da época Regencial era mais restrito e modesto. Na Série, os trajes são inspirados pela época, mas foram modernizados em termos de cores, cortes e estilos para serem mais vistosos e apelativos visualmente. Há também a inclusão de cores vibrantes e padrões que não eram típicos da moda Regencial.
- Trilha Sonora – A música da era Regencial era composta por peças clássicas. Em “Bridgerton” encontramos versões clássicas de músicas pop contemporâneas, procurando criar uma conexão com o público moderno.
- Eventos Sociais e Etiqueta – A sociedade da era Regencial seguia regras rígidas de etiqueta e comportamento. Embora muitos aspectos da etiqueta sejam retratados com precisão, algumas interações e comportamentos dos personagens são modernizados para aumentar o drama e o apelo para o público atual.
- Enredo e Narrativa – Apesar de os romances e escândalos sociais serem uma parte significativa da vida aristocrática, eram menos publicamente conhecidos, pelo que a presença de Lady Whistledown é uma invenção que adiciona um elemento de mistério e intriga, similar a um tabloide moderno.
Lancei o desafio ao ChatGPT:
Dá-me 5 razões para ver esta série, para além do furor que tem gerado.
Claro! Aqui estão cinco razões para assistir “Bridgerton”, além do seu enorme sucesso e popularidade:
- Produção Luxuosa e Estética Visual – A série é conhecida por sua produção de alta qualidade, com cenários deslumbrantes, figurinos elaborados e direção de arte impecável. Os visuais opulentos e os detalhes meticulosos transportam o espectador para a era Regencial, proporcionando uma experiência visualmente rica e imersiva.
- Personagens Carismáticos e Bem Desenvolvidos – Os personagens de “Bridgerton” são carismáticos, complexos e bem desenvolvidos. Cada membro da família Bridgerton, assim como outros personagens principais, tem sua própria história e jornada pessoal, o que permite ao público se conectar emocionalmente com eles. A evolução dos personagens ao longo da série é cativante e bem elaborada.
- Trilha Sonora Inovadora – A trilha sonora de “Bridgerton” é única e inovadora, apresentando versões clássicas de músicas pop contemporâneas. Essa abordagem criativa adiciona uma camada extra de modernidade e familiaridade à série, criando uma ponte entre a era Regencial e o público moderno. A música é usada de forma eficaz para intensificar as emoções e realçar momentos-chave da narrativa.
- Temas Universais de Amor e Família – A série explora temas universais de amor, família, lealdade e busca pela felicidade. As dinâmicas familiares, os desafios românticos e as questões de identidade e dever são temas com os quais muitos espectadores podem se identificar. A série aborda essas questões com sensibilidade e profundidade, tornando-a relevante e envolvente.
- Intriga e Mistério com Lady Whistledown – A presença de Lady Whistledown, uma misteriosa escritora de fofocas, adiciona uma camada de intriga e suspense à série. As revelações e os segredos expostos por Lady Whistledown criam tensão e mantêm o público ansioso para saber o que acontecerá a seguir. Essa narração única e o mistério em torno da identidade de Lady Whistledown são elementos que prendem a atenção do espectador.
E vocês, quais são os vossos argumentos para me render ao tom de Bridgerton?