Não penses na dor que te mortifica

Não penses na dor que te mortifica e tolda os movimentos, não valorizes o que sentes, não fiques triste por nada e supera-te a ti próprio. Sempre. A vida surpreende-nos tantas vezes, e nem sempre é pelo bem que nos faz.

A ti que sofres na solidão da tua dor, peço-te que sintas apenas o que quiseres sentir … guarda para ti o que é bom e o que te faz feliz, sempre que consigas ignora o resto.

Como alguém dizia, o resto é isso mesmo, o resto, ou seja, o que sobra e tantas vezes o que já não importa.

Aproveita enquanto podes, vibra por pouco ou quase nada, e ri-te sem razão, ri sempre porque o riso te ilumina a alma. Não valorizes se te chamarem de louco ou tonto, sabem lá eles o que isso é, ou sequer o que estás a sentir. Agarra-te à vida e aproveita tanto quanto puderes, temos apenas uma e desperdiçamos tanto tempo com assuntos de escassa importância, vive o momento.

Compromete-te a ultrapassar o que não for tão bom e a retirar dessas situações a lição necessária para continuar, afinal estamos sempre em pleno processo de aprendizagem.

Não deixes que a tristeza te domine, ainda que o cenário envolvente não seja o melhor, já dizem os antigos que melhores dias virão, preparemo-nos então para eles, e para os aproveitar ao máximo.

Se estivermos demasiado absorvidos em pensamentos negativos, não conseguiremos perceber o que de espetacular continua a acontecer à nossa volta, e continua de facto. Nós é que ficamos reféns de uma qualquer situação, e por vezes não conseguimos perceber.

E o que é um facto é que a beleza está presente em cada dia da nossa vida, assim como a música, a poesia, o céu azul ou o brilho do sol. E tantas, tantas coisas bonitas para apreciar e aproveitar.

Por isso é importante o alento que teremos de procurar na dificuldade do dia a dia, na dor de cada momento triste, cada um terá os seus recursos naturalmente, aprendamos a valorizar a nossa vontade de ser felizes, e essa, só depende de nós e da nossa vontade.

Abraçar a vida, a nossa envolvência e deixarmo-nos ir, sem questões nem “ses”, seguir apenas o caminho, na procura do que nos realiza e construindo aquele que é o nosso percurso, que será no futuro o cunho que deixaremos neste mundo. O cunho da nossa vida!

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