Inúmeras vezes pondero se o sentido em que dirijo a minha vida me guia para a felicidade. Será que o que nos torna realizados é o aspecto económico ou a forma apaixonada como coordenamos a nossa vida? A nossa vida terá significado se nos focarmos unicamente nos bens materiais? São perguntas que faço a mim próprio.
No início da idade adulta, presumia que possuir um emprego estável, ter uma boa vida conjugal, inúmeros amigos e uma situação financeira consistente era a trajectória ideal para possuir uma vida bem-sucedida.
Com a maturidade e experiência adquirida, constatei que só isso não bastava. Necessitava de dar um significado à minha vida. Viver a minha vida com paixão, em todos os aspectos, tanto no amor, na amizade, na sociedade e na vida profissional. Existem momentos na nossa vida que ela tem de fazer sentido, voltarmos a descobrir o nosso eu, procurarmos com o coração um significado para a mesma.
Isto só é possível, quando executamos o nosso trabalho com paixão, partilhamos o amor e o afecto por quem nos rodeia, respeitamos a sociedade no seu todo, demonstramos quem realmente somos por dentro e por fora. A nossa essência está naquilo que sentimos e demonstramos ao mundo o que somos.
Eu acredito que se vivermos a vida apaixonadamente, sem ligarmos demasiado aos bens materiais, a sociedade crescerá mais feliz, mais harmoniosa. É por isso que tento pautar a minha vida pela partilha, pelo amor e pela amizade, é esse o significado que encontro para a minha existência.
Não sei se o significado que encontrei para a minha vida, é o certo, mas é aquele que julgo mais apropriado ao meu modo de ser. É este o sentido que encontrei para a minha vida. Uma vida sentida com a alma, com paixão e com amor.
O meu sentido. O sentido da vida.