O atalho

Corria o dia 18 de Março no ano de 2020, aquando do inicio do Estado de Emergência em Portugal. Quase um ano desta treta de nome “Coronavírus”!

Regras, excepções, estatísticas, opiniões e tudo na mesma como a lesma…

Não sei o que me aborrece mais, se o “chico-esperto”, que teima em usar as excepções para seu belo prazer não se privar de nada, se o “toi-sabe tudo” sobre leis e agora, em estado de confinamento, recorre às forças de segurança para dizer: “E agora, como é que eu faço? Vocês têm de me ajudar!”

Meus amigos, eu até compreendo que existam lacunas no que vai saindo para se cumprir, mas haverá necessidade de se tentar ser esperto em alguma altura deste jogo?

Eu pensava que já tinha visto de tudo, até ao dia em que se estava em “proibição de circular para fora do concelho de residência” e vejo um tipo indignado a reclamar que não podia ir comprar pão ao concelho vizinho. Really? Pelo amor da Santa, comprar pão “chico-esperto”?

Vamos lá ver, então: acham que bater palmas à janela e usar o hashtag #VaiFicarTudoBem, que vos torna imunes? E que qual evitar o contacto com outras pessoas ao máximo? Vacina qual quê? Máscaras? Só no carnaval. Não sabiam que são as palminhas a verdadeira cura?

Tomem consciência de que esta porcaria se agrava mais graças aos chicos-espertos que usam os seus direitos em prol do próprio bem-estar, negligenciando os seus deveres, desculpando-se com o “não sei, não sabia, não percebi”.

Sabem o caminho para a vitória nesta batalha? Eu não sei. Tu sabes?

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