Sei que me repito neste tema mas, mais do que nunca, é o tema. Se nos dias de hoje não é o amor o mais importante, então o que será?!
O amor, em sentido amplo, dá-nos a infinita capacidade de querer o bem do outro, dá-nos a empatia gerando em nós a capacidade de “encarnar” a dor do outro e de a querer tratar. Dá-nos a união, a perceção de invencibilidade, a coragem e a capacidade de entreajuda, ou não fosse o amor capaz de “mover céu e terra”. O amor que é invisível e não se materializa é, ainda assim, a coisa mais importante que temos em nós. Que cada um de nós tem. É grande parte das vezes, o grande responsável por mudanças importantes na nossa vida. Quase como se fosse (ele, o amor) o ator principal da nossa historia.
Percebemos agora que, não viver em amor pode ser absolutamente destrutivo. Isola-nos. E, mais tarde, surge o verdadeiro e puro sentido do que é a solidão. E, a solidão nas “mãos erradas”, aguça a maldade. E… uma maldade mal gerida… destrói e arrasa…
Parte da nossa dignidade também advém da opção de vivermos com e por amor. Porque lá no finalzinho das contas só teremos connosco quem connosco tem uma relação de amor, reciproca.
Em diversos momentos da vida fazemos escolhas. Escolhas essas que, tantas e tantas vezes, nem se coadunam com um qualquer conceito de amor. São feitas porque as achamos fundamentais (naquele momento) para o nosso bem estar. Mas depois… e depois vem o depois… o tempo passa… e essas coisas que eram tão fundamentais… vão deixando de o ser.. vão perdendo a sua força… e o amor vai ganhando, de novo, o seu (devido) lugar.
O amor é de uma gentileza e decência singulares. Sabe colocar-se à sombra e, com toda a sua elegância, vai mostrando ao coração o que afinal importa porque (ele, o amor) nunca se “veste de Ego”. E, tranquilamente, como se tivesse todo o tempo do Mundo, reaparece para nos dizer que, não vale a pena continuar a ignorar o obvio porque nada o abala. Parece que abala, mas só parece e temporariamente. Padece de uma força e dimensão a “roçar” o indestrutível.
O amor é aquele lugar onde todos deveríamos querer estar e permanecer. Nem me é compreensível quem não escolhe este caminho como a rota da sua vida. O amor é um lugar bem quentinho e seguro. É um lugar de liberdade, de paz e até de fé, para além de ser um lugar de responsabilidade, respeito e lealdade. É um lugar para se estar com o outro e connosco próprios.
“Liberdade na vida é ter um amor para se prender”.
E como é delicioso termos essa dita “prisão” para connosco e para com os outros com todo o compromisso que isso acarreta.
“Só vive o propósito quem suporta o processo”.
Ninguém vive sem amor. Quem tenta, perderá! Perderá o único propósito pelo qual vive. Perderá toda a essência de uma vida.
“Amar é dar a alguém a paz que o Mundo tira” e, vivemos momentos em que tanto disto precisamos… Vivamos em amor e paz! Sejamos capazes de ter sempre junto a nós quem nos enche a alma de valores como a generosidade e a solidariedade.
Sejamos felizes!
Sejamos crentes no amor… avassalador!