How do you feel? I, Phil Collins

Este titulo era só uma parvoíce que alguns imberbes, agora cinquentões, diziam há uns anos.

Philip David Charles Collins nascido em Londres em 1951 ficou conhecido no mundo musical por apenas Phil Collins. Produtor, compositor, autor, fica na memória como vocalista e baterista do grupo musical Génesis, sobejamente conhecido principalmente nas décadas de 70, 80 e 90 do século passado.

Foi um dos meus grupos favoritos dessa época.

Land of confusion”, “I can’t dance”, “Jesus He knows me”, “Sussudio” ou “Invisible Touch” mais divertidas e dançáveis e com videoclipes bem-dispostos eram algumas das minhas preferidas.

Hold on my Heart”, “One more night” ou “Against all odds”, as mais românticas -, os chamados slows que na discoteca, por serem dançados bem agarradinhos ao nosso par, eram sempre um momento ansiado por todos- continuam a ser grandes músicas e a serem sempre bem recordadas pelas rádios com playlist mais nostálgicas.

Tive o supremo prazer de ver todas estas e outras músicas tocadas ao vivo num concertaço em Alvalade, no velhinho estádio de Alvalade. Para quem se lembra, estava no auge a polémica da pala, a cobertura da bancada central em risco de cair, pelo que a bancada foi interdita, tendo por isso o palco para o concerto sido montado, não num topo como acontece habitualmente nos estádios, mas em frente à dita pala. Também por isso acabou por ser um concerto diferente, marcante e inesquecível.

No entanto, os ponteiros do relógio vão seguindo a sua vida e a passagem do tempo não escolhe em quem deixa as suas marcas.

Se alguns marcantes artistas desaparecem cedo e ficam para sempre na nossa memória com uma imagem jovem e fresca, outros há que temos a sorte de ter a envelhecer “connosco”. O reverso da medalha é que isso vai-nos lembrando que a vida passa por todos, famosos ou não.

Extremamente ativo e divertido, Phil Collins, hoje com 74 anos, não consegue sequer segurar uma baqueta das que usava para tocar bateria. Com múltiplos problemas de saúde, Phil Collins deu o seu último concerto com os Genesis em 2022, tendo sido substituído na bateria pelo seu filho Nic e, visivelmente fragilizado e debilitado, apresentou-se em palco de cadeira de rodas.

Para mim um dos maiores de sempre. Para sempre “I Phil Collins”!

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