Roteiros Literários na Cidade de Beja

Vamos imaginar que estamos na cidade de Beja a contemplar a planície a partir de uma janela… toda a imagem remete para um imaginário alentejano de ruralidade, talvez também de turismo e descanso, mas essa imagem está na obra “Cartas Portuguesas” atribuída a Mariana Alcoforado, freira de Beja no séc. XVII.

Contudo, Mariana não é a única figura literária da cidade, em que se decidiu realizar quatro roteiros literários de quatro autores bejenses: Al-Mu’tamid, o rei poeta de língua árabe, Mariana Alcoforado, Manuel Ribeiro e Mário Beirão. Os quatro roteiros permitem conhecer lugares emblemáticos da cidade que foram pontos importantes na vida e obra destes autores, assim como alguns locais de homenagem, permitindo assim um passeio que junta património e literatura.

Podem assim ficar a conhecer, entre outros, o Núcleo Museológico do Sembrano e o Monumento ao Rei-Poeta Al Mu’tamid (roteiro de Al-Mu’tamid); a Janela de Mértola e as Portas de Mértola, porta de entrada na cidade (roteiro de Mariana Alcoforado), o Palácio dos Maldonados e o Hospital da Misericórdia de Beja (roteiro de Manuel Ribeiro); o Castelo de Beja e a fachada do Hotel Holiday Inn (roteiro de Mário Beirão).

Uma vez em Beja, e aproveitando o ambiente literário, não poderão deixar de visitar a Biblioteca Municipal José Saramago, que se tornou um ponto de encontro para os habitantes da cidade, com um catálogo e programação invejáveis, oferecendo ainda a oportunidade de uma conversa descontraída na cafetaria.

É que Beja, apesar de não um local para onde os turistas costumem afluir, é dos sítios mais bonitos e com mais potencial que eu conheço.

Haverá muitos sítios onde dormir, mais ainda onde comer, com muita oferta de comida típica, mas é inevitável indicar a pastelaria e restaurante Luíz da Rocha, com o seu famoso porquinho doce que não pode faltar na mesa da consoada das famílias da região, mas que tem muito mais para oferecer.

Deixo alguns links que possam interessar.

Share this article
Shareable URL
Prev Post

How do you feel? I, Phil Collins

Next Post

E o futuro dos nossos filhos?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Read next