Black Atlass

O natal é época em que nos bombardeiam com milhares de anúncios e venda de produtos. Confesso que de tudo o que vejo, a única coisa que retém a minha atenção são os anúncios dos perfumes e começam cedo! Se repararem no final de setembro começam logo com a comunicação direcionada para o natal, sem nunca mencioná-lo. E o que têm de especial? São quase sempre imagens com uma estética muito marcada, pessoas bonitas, cores fortes e boa música.

Foi num anúncio da Louis Vuitton (2013) que encontrei Black Atlass com a música “Paris”. Descobri mais tarde que essa música foi a estreia do Alexander Fleming, nome artístico Black Atlass. O cantor nasceu em Montreal no Quebec mas cresceu em Londres, onde deu os primeiros passos como: cantor, compositor e modelo. Apesar de curta, a sua carreira tem se movimentado entre o mundo da música e da moda.

De 2012 até 2022, foram saindo músicas com alguma expressão, mas sem grande impacto no público de massas. Em 2018, lançou o seu primeiro álbum “Pain & Pleasure” com a editora do The Weeknd a label XO. Por esse motivo, foi o artista de abertura no concertos do The Weeknd na tour europeia (que esteve para vir a Portugal, mas por causa do COVID-19… ainda está em suspenso).

Em 2022 lançou um álbum independente “Infinite”, que ainda carece de ampla divulgação. Podemos encontrá-lo também em desfiles de moda, como modelo e convidado de primeira fila dos desfiles de Christian Dior. Apesar de curta, a sua carreira e pouco divulgada, é sem dúvida um artista a manter no radar. Tem um estilo muito próprio, muito atual e muito contemporâneo.

Palpita-me que ainda vamos ouvir falar sobre ele…

Share this article
Shareable URL
Prev Post

A Generosidade do Silêncio

Next Post

Chuva

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Read next

Ler-te, cantando

A cultura de convergência há muito que veio para ficar, a conjugação das várias formas de arte cria verdadeiras…

ABBA

ABBA GOLD foi o primeiro álbum que tive na vida. No final da década de 80, início de 90, o meu pai saía muitas…