The Chair

Ácida, questionadora e inspiradora.

Com a maravilhosa Sandra Oh, a série “The Chair” trata de assuntos importantes com um leve sarcasmo.

*Resumo e opinião*

Criada por Amanda Peet, “The Chair” tem a maravilhosa Sandra Oh no papel principal de uma professora universitária, filha de imigrante de nacionalidade coreana, mãe adotiva de uma menina latina, que é promovida a assumir o cargo de Diretora do Departamento de Inglês, que está em crise, de uma renomada universidade.

Ji Yoon-Kim (Sandra Oh) é a primeira mulher, e pessoa não-branca, a ocupar este cargo, o que já traz grandes desafios para a sua carreira.

Ela vive uma paixão platónica (que depois é correspondida) por seu colega “professor-talentoso-meio-desleixado-que-passou-por-uma-grande-perda”, Bill (Jay Duplass).

A série é crítica e bem humorada (tem um humor frio, seco, que não motiva gargalhadas, mas é inteligente).

A tal universidade é a “Pembroke University”, que está passando por uma grande baixa nas inscrições de novos alunos, e a personagem de Oh fica incumbida de renovar algumas “cadeiras”, trazendo professores mais participativos, conhecidos e renovados que possam melhorar/ aumentar esta procura. Mas ela também vê este cargo como uma oportunidade para trazer mais identidade e diversidade ao local académico.

Em momentos que causam desconforto e com texto afiado, a série aborda todos os possíveis erros, decisões atrapalhadas, mas também grandes mudanças que desafiam a nova diretora. Até ter que lidar com uma má interpretação (intencional) de um vídeo de Bill, publicado por um aluno, que sucumbe na demissão de seu colega.

E é Bill, que apesar de todas as dificuldades e mau comportamento, que dá o apoio que Ji Yoon-Kim precisa nos cuidados e desenvolvimento da filha Juju (Everly Carganilla) para aceitação e adaptação na cultura coreana, mas também para melhorar a relação com a mãe.

Sandra é perfeita no papel que desenvolve.

E além dela, meus personagens preferidos são ainda Bill e Juju ❤️.

A série vale uma boa maratona num sábado à tarde. Os episódios são curtos e surpreendentes.

A primeira temporada está disponível na Netflix.

Nota: Este texto segue as normas de português do Brasil
Share this article
Shareable URL
Prev Post

Os três irmãos, de Victor Hugo Pontes

Next Post

Aprender a viver

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Read next