Billions – Review

Vamos lá pegar em dólares, dólares, dólares e mais dólares, um Ás em centros financeiros, um procurador dos EUA com sede de vencer, uma psiquiatra astuta e com uns gostos muito peculiares, um melhor amigo que adora “la vida loca”, mas que é um excelente profissional, e, claro, uma esposa ciumenta, temos nada mais, nada menos do que uma das melhores séries de drama político que já vi nos últimos tempos.

Antes de continuar a descrever esta preciosidade, aviso-te já que *VAI CONTER IMENSOS SPOILRES*. A partir daqui a leitura por toda a tua conta e risco.

Billions é uma série americana, e como já referi, é do género drama político. Foi criada por três génios, Brian Koppelman, Davis Levien e Andrew Ross Sorkin. Estreou através da Showtime em janeiro de 2016. Em Portugal podemos ver Billions através do canal de streaming HBO e também no canal TVCine Emotion (onde, ao que parece, já estreou a quinta temporada).

Apesar de já estar a ser programada a sexta temporada, que está parada, devido à pandemia mundial, por cá ainda só temos quatro temporadas (estou-me a basear pela HBO). Cada temporada conta, somente, com doze episódios. Espero sinceramente que não se fique somente pelas seis temporadas. Quero ver mais de Wendy e de Wags. (mas já lá vamos às personagens). #TeamWendy e #TeamWags.

Esta série tem recebido, na sua maioria, críticas positivas.

“Um influxo de novos personagens e uma reviravolta narrativa nova dão a Billions um impulso adicional durante a sua divertida segunda temporada”, “Acorada pelas performances de Paul Giamatti e Damian Lewis, a terceira temporada de Billions continua uma fábula convincente de ganância, poder e competição.”, “Com a mesa virada e alianças formadas, a quarta temporada de Billions vai a todo o vapor com diálogos afiados, melhores rivalidades e apostas maiores”

Críticas do site Rotten Tomatoes (site de críticas de séries e filmes)

A taxa de aprovação deste site tão meticuloso e por vezes até demasiado rigoroso, é de, na primeira temporada 77%, na segunda é de 89%, na terceira é de 93%, na quarta temporada a taxa de aprovação é de 97% e na quinta temporada (a ter em conta que nos EUA ainda só foram emitidos apenas sete episódios) é de 86%.

Desde 2017, a série já foi nomeada 14 vezes para prémios. Apesar de nunca ter ganho nenhuma das vezes.

Ano Categoria Nomeados
2017 Satellite Awards Melhor atriz secundária em série, minissérie ou filme para televisão Maggie Siff
Artios Awards Conquista de destaque no elenco – Piloto de televisão e primeira temporada – Drama Allison Estrin
Avy Kaufman
Melissa Moss
Golden Nymph Awards Melhor série de Drama Billions
2018 Critics’ Choice Television Awards Melhor ator em série de Drama Paul Giamatti
Melhor ator secundário em série de Drama Asia Kate Dillon
GLAAD Media Awards Melhor série de Drama Billions
2019 GLAAD Media Awards Melhor série de Drama Billions
Satellite Awards Melhor ator em série de Drama Damian Lewis
Melhor atriz em série de Drama Maggie Siff
2020 GLAAD Media Awards Melhor série de Drama Billions
2021 Satellite Awards Melhor série de Televisão – Drama Billions
Melhor ator em série de Drama Damian Lewis
Melhor atriz em série de Drama Maggie Siff

Deixemos de blá, blá, blá e vamos ao que interessa. É hora de vos “vender” uma das melhores séries de todos os tempos. Não, não é exagero.

 

É tão boa que como convidados especiais temos, os Metálica, a nossa portuguesa Sara Sampaio, John Malkovich, Maria Sharapova, entre outros.

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Curiosidade: Alguns enredos foram inspirados em situações da vida real. Como por exemplo, as investigações do Procurador dos EUA do Distrito Sul de Nova Iorque (entre 2009 e 2017), Preet Bhara (em quem Chuck Rhoades se inspira), contra um gerente de fundos de investimento, Steven A. Cohen da SAC Capital Advisors. E a manipulação de títulos de Tesouro dos EUA pela empresa Salomon Brothers, que ocorreram em 1991. Também temos uns enredos secundários que se baseiam num psiquiatra que se tornou performance coach (instrutor de desempenho).

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Resumindo, muito bem a história da série, dá em um gerente, Bobby Axelrod, de uma empresa de fundos de investimentos, a Axe Capital, que vai conquistando riqueza através de fundos de investimentos, e tem um poder enorme no meio, mas, às vezes arrisca a legalidade para conseguir uns números mais altos que faz com que o Procurador dos Estados Unidos, Chuck Rhoades, lhe faça marcação serrada. Mas serrada em demasia, que chega até a tornar-se irritante. Já uma pessoa não pode fazer uns “milhõezintos” que vem logo tudo atrás. Irra!

Então temos:

Robert “Bobby” Axelrod (Damian Lewis) ambicioso bilionário, gerente de uma empresa de fundos de investimento, a Axe Capital. Sobreviveu ao 11 de setembro, há quem diga que (teorias da conspiração) se aproveitou disso para subir na vida. Uma vez que a sua primeira empresa tinha sede no World Trade Center. Estudou na Universidade de Hofstra. É uma pessoa muito generosa e caridosa. Paga os estudos dos filhos dos colegas que faleceram no ataque às torres gémeas. Às vezes usa informações privilegiadas para aumentar a sua riqueza e a da empresa. Quem nunca! É super inteligente, brincalhão, leal e fiel à sua esposa com quem tem dois filhos.

Lara Axelrod (Malin Akerman) esposa (que lá pelo meio torna-se ex-mulher) de Bobby, é irmã de um bombeiro que perdeu a vida no 11 de setembro, enfermeira, mas não está no ativo, ciumenta, desconfiada, claro que sem razão, e odeia a relação do marido com a querida Wendy.

Charles “Chuck” Rhoades, Jr. (Paul Giamatti) Procurador dos EUA para o Distrito Sul d Nova Iorque. Se pensarmos numa pessoa odiosa, podemos mesmo ter a lembrança de Chuck. É demasiado implacável e no que toca a empresários bilionários, ele tem uma enorme aversão. Investiga-os a todos para ver se há algum podre ou se ganham dinheiro de forma ilegal, para os processar. Claro que o seu passatempo favorito é andar atrás de Axel, mas, apesar de quase conseguir “destruir” Axel, o tiro sai-lhe pela culatra. Apesar de ser um homem com algum poder. Até que se vê obrigado a fazer uma aliança com Axel. Podem ter a certeza que tive um gozo enorme em ver essa cena. Chuck é submisso de uma dominadora BDSM muito especial, o que no futuro o leva a ter atitudes um pouco fora do comum.

Charles Roades, Sr. (Jeffrey DeMunn) pai de Chuck e tenta a todo o custo intrometer-se em todos os assuntos dele. Ver o filho ser rebaixado é o seu passatempo favorito. É um jogador nato e milionário. É muito conhecido do mundo das  “coelhinhas” da cidade.

Wendy Rhoades (Maggie Siff), psiquiatra bem-sucedida, esposa de Chuck, trabalha para Axel há mais de 15 anos e é uma das suas melhores amigas. Completamente o oposto do marido, Wendy é bem disposta, divertida, direta, controlada, motivada e motivadora. E tem um part-time muito peculiar. Wendy Rhoades é dominadora de BDSM. E pratica em quem? Claro, em Chuck. Sensualidade não falta a esta mulher.

Será que preciso de te dar mais motivos para veres a série?

Dou-te mais dois.

Taylor Amber Mason (Asia Kate Dillon) é um génio, mas um grande génio. A melhor analista financeira que a Axe Capital já teve. Tenta passar a perna a Axel, mas, claro, nem mesmo um génio vive sem ser debaixo da asa do nosso Axel.

E finalmente temos Mike “Wags” Wagner (David Costabile). Wags é o braço direito de Axel, é também o COO da Axe Capital. Total defensor de sexo, drogas e Rock n’ Roll. É que a cocaína ajuda na concentração. Não sei se confere ou não, mas que o homem tem uma pedalada do demónio, lá isso tem. Depois de Wendy, este é o meu personagem favorito. Podia estar aqui a tecer elogios à personagem, mas só posso dizer que, tomara todas as empresas terem um Wags.

Espero que vos tenha convencido a assistirem a esta série que no site da IMDB está conotada com 8,4 estrelas em 10.

Bem, por agora fico-me por aqui, acho que já me alonguei que chegue na review.

Grata por terem lido este artigo.

Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do Novo Acordo Ortográfico
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