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Aprender a gerir Conflitos Internos

Todos já vivemos dilemas, conflitos e indecisões: situações onde residem dicotomias, sentimentos contraditórios ou desejar duas coisas opostas.

Normalmente, quando isto ocorre, temos dois personagens dentro de nós, o “bom e o mau”, porque olhamos para o nosso interior, com sentimento crítico e julgamo-nos por desejarmos algo “errado”, quando devíamos fazer o oposto: o “correto”. É assim que se ergue um dilema ou um conflito interno, na nossa mente. Incapacita-nos para a Ação, prende-nos os movimentos.

Por causa destas duas partes, ou destes dois personagens: a escolha é difícil, no nosso entender não deveria haver duas possibilidades de escolha e sim uma: a mais correta.

Então porque ocorre o dilema se, racionalmente, até sabemos o que devemos fazer?

O nosso inconsciente é muito mais sábio e atento, não envia sinais de forma indiligente, e usa as nossas emoções para nos ajudar a perceber de facto o que queremos. O consciente é a mente racional e é peremptório a gerir todos os pensamentos, mas, o inconsciente também tem algo a dizer: informa-nos, enviando sinais subliminares ou em código para que estejamos atentos, obrigando a mente consciente a conectar-se mais profundamente.

Do ponto de vista racional, um dilema é apenas uma indecisão.

Visto e sentido pelo inconsciente, é algo mais profundo, é aquilo que faríamos se não tivéssemos objeções, regras, imposições, interesses, vida social, etc.

O inconsciente apenas no aponta outro caminho mandando sinais para que o nosso consciente se aperceba do que sente a mente mais profunda.

“Todo o conhecimento é tomar consciência do inconsciente.”

Agora que já percebemos como se processa o dilema, em termos estruturais, vamos perceber de que forma a podemos amenizar ou neutralizar.

Depois da perceção deste conflito, queremos tomar a tal “decisão”: O que devo fazer? Interiormente, repito, existem duas opções. Uma, alegadamente, correta e outra, alegadamente, errada.

Isto ocorre porque não conseguimos enxergar ou sentir as Intenções Positivas de ambas as partes ou de ambos os personagens. Rotulamos um de “bom” e outro de “mau”.

Por exemplo: alguém que está a fazer uma dieta e tem um desejo, enorme, de comer algo “errado” ou desadequado para aquela fase de emagrecimento, sentindo que se trata de uma auto-sabotagem.

Observe que a mente inconsciente quer suprir aquele desejo de comer algo desadequado que a própria mente consciente pretende controlar.

O que fará esta pessoa: Cede ou resiste ao desejo?

Analisando as duas partes, ambas têm a sua intenção positiva, ambas almejam o bem-estar, uma por querer saciar o desejo e outra por querer emagrecer. Certo?!

Assim é com todos os nossos conflitos internos, se dissecarmos cada um dos dois “personagens” presentes num dilema, chegaremos a uma intenção única que deverá ser igual para ambos os personagens. Caso isto não aconteça, das duas uma: ou não existe conflito, ou não dissecámos o suficiente até alcançarmos a mesma intenção.

Esta intenção é positiva pois é inerente aos nossos valores, princípios e propósito de vida.

Afirmo isto com segurança: cada personagem que representa um conflito, é uma parte de nós; o inconsciente e o consciente são partes de nós; a emoção e a razão tentam equilibrar-se na nossa mente.

Uma coisa é certa – ambas representam o equilíbrio, a paz, a felicidade, entre outros valores que queiramos entender. Qualquer uma das escolhas deve ser feita sem pressão, sem culpa e sem remorso: ambas focam o bem-estar e deixa, assim, de haver conflito!

A única forma de “resolver” um conflito, é escolher o que se deseja, na medida em que nos satisfaça, sem ignorar ou culpar a outra parte, que pretende, exatamente, o mesmo.

Lembrem-se sempre, que existe uma intenção positiva por detrás de cada dilema. Isto alivia e liberta-nos universalmente: uma liberdade espiritual, mental, física e emocional.

Vivam livres e sem conflitos.

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