Sly Cooper, a par de Jak e Rachet, faz parte do trio de mascotes da Playstation 2. Um ladrão honrado, uma espécie de Robin Hood moderno, que rouba e assalta criminosos. É uma série de jogos de plataformas e stealth com protagonistas antropomórficos. Os três primeiros jogos foram desenvolvidos pela Sucker Punch Productions.
Sly Cooper and the Thievius Raccoonus
Surge para a Playstation 2 em 2002 e conta-nos a história da família Cooper, uma família de ladrões. Sly, o último e único membro vivo da família, fica órfão, quando os seus pais são assassinados por rivais.
É no orfanato que ele conhece os seus melhores amigos: Bentley, a tartaruga génio e Murray, o hipopótamo com músculos.
Neste primeiro jogo, Sly e o gang têm que recuperar o Thievius Raccoonus.
Este livro retrata todas as habilidades especiais que a sua família coleccionou durante vários séculos e foi roubado por um gang rival, os Fiendish Five, liderados por Clockwerk.
Entretanto, o gang é perseguido pela Carmelita Fox, a paixão de Sly e uma polícia que os persegue através dos dois primeiros jogos, tentando sempre colocá-los na prisão. Em cada episódio existe um número variável de garrafas que nos dão páginas arrancadas do Thievius Raccoonus.
Sly 2: Band of Thieves
É lançado em 2004, também para a Playstation 2. O objectivo do Gang Cooper vai ser recuperar as peças Clockwerk. O jogo está dividido em 9 episódios, e somos introduzidos a cinco vilões, cada um com a(s) sua(s) peças Clockwerk. Pela primeira vez podemos jogar com Bentley e Murray.
Uma das grandes novidades são as 30 pistas localizadas em cada episódio. Permitem-nos obter uma habilidade extra em cada episódio para as personagens, como uma caixa de música que adormece os inimigos. Temos também alguns momentos diferentes, em que temos que imitar os botões que aparecem.
Além das garrafas, t
emos a ThiefNet disponível no esconderijo em cada episódio, onde podemos vender as coisas surripiadas aos guardas e comprar novas habilidades.
Neste jogo, Sly é o único que pode assaltar os bolsos dos guardas roubando moedas ou, quando o bolso brilha, anéis, brincos, rubis e barras de ouro.
Sly Cooper: Honor Among Thieves
O terceiro jogo da saga – lançado em 2005 – é, na minha opinião, o melhor jogo em termos de diversidade e de mini-jogos. Começamos a história in media res, a tentar entrar na fortaleza que impede o acesso ao cofre Cooper. Somos ajudados por vários elementos desconhecidos e é então que aparece o Dr.M, ajudado por um monstro. O jogo inicia-se verdadeiramente quando Sly está prestes a ser morto pelo monstro do Dr.M. Nesse momento, Sly recorda tudo o que aconteceu, fala da vida lhe estar a passar à frente dos olhos . Ao recordar-se do início do fim, a história volta atrás e retomamos o fim do segundo jogo.
O fio condutor? O Gang Cooper tenta recrutar membros para a sua equipa com o objectivo de abrir o cofre da família Cooper.
O Gang defronta novos vilões, mas recruta também diversos membros, alguns dos quais são já conhecidos como o Dimitri (vilão no Band of Thieves) e Panda King (vilão no Thievius Raccoonus).
O Honor among Thieves traz mais novidades. Além de quatro mini-jogos para dois jogadores, cada episódio tem desafios extra após terminar o modo história de cada episódio.
Há desafios com tempo limite e desafios relacionados com personagens envolvidas, como possuir 30 guardas sem tocar no chão com o Guru ou apanhar 20 moedas enquanto persegues o Octávio.
Pela primeira vez, o Bentley e o Murray podem roubar os guardas. Enquanto o Bentley (spoiler alert!) usa um dos seus dispositivos da cadeira de rodas, o Murray consegue agarrar os guardas e “chocalhá-los” até os prémios caírem.
A minha novidade preferida é o facto de podermos batalhar em alto mar, usar canhões e capturar ou afundar barcos inimigos. Essas capturas e/ou afundanços são contabilizados para as estatísticas.
Novidade também são os disfarces que o Sly consegue usar em vários episódios. São usados como uma habilidade e, com eles vestidos, o Sly pode andar livremente pelo mundo. Sempre que é detectado por um guarda, é-lhe pedida uma palavra-passe. Quando dada correctamente, é-lhe permitido andar por onde bem quiser.
Além das personagens jogáveis em jogos anteriores, podemos jogar com as novas personagens, mas só em situações específicas como partes de missões e mini-jogos. Também a Carmelita se torna uma personagem jogável, mas também apenas em situações específicas.
Sly Cooper: Thieves in Time
Lançado em 2013 pela Sanzaru Games para a Playstation 3, foi um jogo bastante aguardado pelos fãs. Esperaram 8 anos pela tão aguardada sequela que, apesar de várias novidades, ficou um pouco aquém do esperado.
A história começa quando o Thievius Raccoonus começa a desaparecer. O Gang Cooper volta atrás no tempo para perceber quem está a fazer desaparecer os antepassados da família Cooper.
Vamos jogar com vários antepassados do Sly, cada um com as suas habilidades especiais, desde um ninja até um verdadeiro Robin Hood. O jogo traz alguns twists com novos vilões em cada episódio e um vilão surpreendente.
O jogo tem um fim extremamente aberto, um verdadeiro cliff-hanger. Termina com um vídeo de Sly sozinho no antigo Egipto. Os fãs aguardam ansiosamente um novo título na série de jogos. Ainda só decorreram cinco anos desde o último título que é, mesmo assim, inferior aos oito anos decorridos entre o terceiro e o quarto jogo.
A fandom de Sly Cooper não se contenta apenas com j
ogos. Há dois livros de banda desenhada e vários jogos em que o famoso trio também aparece como Playstation Move Heroes e Playstation All-Stars Battle Royale . Há ainda um spin-off lançado aquando Thieves in Time, Bentley’s Hackpack.
Houve também uma remasterização dos três primeiros jogos em 2010, unindo-se num jogo intitulado Sly Cooper Collection para a Playstation 3.
Havia rumores de um filme, e foram feitos trailers mas, após o falhanço de Rachet & Clank no cinema, o filme foi cancelado. Invés, está a ser desenvolvida uma série televisiva, com estreia marcada para Outubro de 2019.