Tracers, de Daniel Benmayor, conta-nos a história de Cam, um jovem mensageiro problemático e com uma paixão por adrenalina. Vendo-se envolvido em esquemas perigosos e com uma grande dívida para pagar, Cam decide tornar a sua paixão por Parkour numa profissão, sem saber ainda os caminhos perigosos que irá percorrer.
Tracers apela ao público jovem, prometendo ser um filme de acção envolvendo o Parkour, uma actividade que surgiu no panorama desportivo recentemente e que ganha cada vez mais adeptos. A questão aqui é que, no meio de tantos clichés, torna-se difícil encontrar a acção e originalidade na trama: rapaz problemático, com um passado triste, mete-se em problemas e tenta resolvê-los metendo-se ainda em mais problemas? Parece-vos familiar? Sem falar, claro, da vertente romântica, que tinha de estar presente no filme, não fosse Cam interpretado por Taylor Lautner, uma estrela em ascensão no mundo das “crushes” juvenis em todo o mundo.
Já que é de acção que falamos, devo salientar um ponto positivo no filme: o uso de câmaras de acção em praticantes de Parkour para criar imagens e cenários diferentes. No entanto, este ponto perde pelo facto de só aparecer em 5 minutos do filme, ficando ali um pouco desenquadrado. Se começas uma ideia, deves acabá-la e alguém devia dizer isso a Daniel Benmayor.
A não ser que sejamos uma adolescente à espera de ver os abdominais de Taylor Lautner, não é um filme que prende ao ecrã, nem pela história, nem pelas interpretações. Um filme leve, um pouco chato diria até, mas bem, se não tiverem mais nada que fazer, porque não?
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