Quando decides fazer algo pelo outro, vês primeiro a quem o fazes? Ou fazes, com altruísmo e entrega completa? Ou esperas receber algo, mesmo que não o confesses nem dentro de ti?
Olhas primeiro se é baixo, ou gordo, ou qual a religião (qual dos Deuses é), ou a cor partidária, ou ainda por exemplo, o estado civil, entre outras características?
Quando alguém te pede ajuda, é porque precisa de ti. Certamente que já precisaste inúmeras vezes de alguém. Mesmo que não tenhas à vontade para pedir ajuda nem que seja a um amigo próximo, há mesmo muitas coisas que precisaste que te ajudassem: para teres a carta de condução, quando estiveste doente, quando foste para o trabalho todos os dias, por exemplo.
Assim, também um dia destes alguém te estende a mão a pedir ajuda, ou mesmo numa chamada a querer apenas dar “um olá”, ou recebes um e-mail daquele colega ou mesmo duma pessoa que já não vês há muito tempo.
Ouve quem te rodeia, para saberes do que necessitam. Todos precisamos uns dos outros, todos precisamos que nos ajudem e não queremos que nos olhem de lado quando estamos em dia não e mais cinzentos, ou quando ficámos na rua após despejarmos o lixo e nos esquecemos da chave e estamos de pijama, por exemplo.
Acontece a todos algum episódio menos bom, ou de emergência e muitas vezes não estamos no nosso melhor.
Então, faz por ouvir e ajudares quem te pede ajuda. Seja de cor, credo, preferências e características de personalidade que forem. Afinal todos nós somos diferentes, todos buscamos aceitação de algum modo. O ser humano é um ser social e tem que haver reciprocidade no entendimento. Para o bem de todos, por um bem comum! Sejamos mais empáticos e menos preconceituosos. Porque juntos crescemos e aprendemos mutuamente.
Olha à tua volta: do que precisam? Vamos ajudar mais, e ver o lado melhor do outro.