Um vez um, um… um vez dois, dois… três vezes três, três. Três é a conta que Deus fez e imaginem só têm três “Pês”! Paula Pinto Pereira, ex-docente de Matemática, mostrou-me o verdadeiro caminho. Obrigado, stôra.
Quem diria que, cerca de 30 anos depois, posso pedir revisão dos meus testes de matemática. Paula Pinto Pereira mostrou-me que ludibriou o sistema, falsificando documentos que lhe atribuíram o direito a lecionar a disciplina de Matemática e teve ainda o prazer de participar na elaboração de manuais escolares, dessa fantástica disciplina. Afinal, as minhas negativas são culpa da stôra Paula. Ela percebia zero e eu aprendi zero. Certamente, se fosse ela a avaliar-me, o meu zero e o zero dela seria um cinco.
No presente, o Ministério da Educação exige uma indemnização, mas, então, e eu? Devo sentir-me lesado e exigir revisão de testes e, quiçá, uma indemnização por danos morais? Talvez.
Paula Pinto Pereira passou ao lado de uma grande carreira, tipo artes ou quem sabe. Podia ter aberto uma tipografia e vendia à socapa uns bilhetes de identidade para um gajo conseguir entrar na discoteca. Ser barrado à entrada ou levar dois sopapos, porque a cópia da identificação era descaradamente falsa e rasca, não tem piada.
Provavelmente, se tem pedido ajuda a José, isto tinha corrido melhor. Digo eu, cheio de nervos, ou não, já que José Sócrates conseguiu a sua licenciatura a um domingo.
Contudo, se José e Paula garantem ter as habilitações que defendem, quem sou eu ou a Justiça para colocar em causa? Nada nem ninguém, pois, claro. Tanto que já disse ao meu chefe que sou eu o dono disto tudo. Agora, cabe a ele aceitar, ou não.
Portugal, um país cheio de Doutores e espertos.
Quando é que 2 + 2 = 5 está correto? Quando a “conta” está errada stôra Paula, temos de voltar à escolinha.