Supernatural

Há anos que estamos ‘agarrados’ às aventuras dos Winchester. A décima primeira temporada de ‘Supernatural‘ chegou, com mais um obstáculo que vai atrapalhar a vida dos irmãos. 

A Escuridão, este é o nome do novo mal, é talvez o maior problema que Dean (Jensen Ackles) e Sam (Jared Padalecki) terão de enfrentar. Após atenuarem os efeitos da marca de Caim, que atormentava a vida de Dean durante a 10ª temporada, uma enorme nuvem escura invadiu a cidade. O que era? Tal só foi descoberto no primeiro episódio da atual temporada, “Out of the Darkness, Into the Fire“. Quando a neblina dissipou, uma mulher revela-se a Dean. Darkness é o seu nome e ambos estão conectados pela marca de Caim. Da mesma forma como apareceu, desaparece.

No decorrer dos episódios, percebemos que o aparecimento de Darkness não é algo de bom, aliás estava presa por alguma razão. Dean e Sam descobrem que Amara, uma bebé que salvaram no primeiro episódio, tem um crescimento anormal. De bebé a menina, a adolescente e a mulher, tudo em semanas. Dean reconhece-a imediatamente. Amara (Emily Swallow) é a Darkness, irmã de Deus. No entanto esta parece ter uma ligação especial com Dean que ainda não foi revelada. Entretanto Crowley (Mark Sheppard), o rei do Inferno também descobre a história de Amara e logo tenta acolhe-la como sua filha, mas logo percebe que o seu poder dificilmente é controlável. Desiste da ideia, aliás tem mais preocupações, a sua mãe, a bruxa Rowena (Ruth Connell) ainda está a tentar matá-lo. O grupo, volta-se a juntar para destruir um mal maior, Darkness é um inimigo de todos, e sozinha está a criar um exercito de pessoas sem alma. Dean e Sam não devem perder mais tempo. Crowley, Rowena (apesar de contrariada) e o anjo Castiel (Misha Collins), decidem juntar-se novamente aos irmãos, a luta contra o mal é uma viagem que parece não ter fim. Entretanto Sam começa a receber mensagens telepáticas, pensando que é Deus que está a tentar comunicar com ele. Num desses sonhos, volta a ver a prisão no Inferno onde deixou Lúcifer. Apesar de considerar extremamente perigoso, decide arriscar a lá ir, afinal é a única pista que tem para derrotar Amara. Demasiado tarde que Sam descobre a verdade. Foi Lúcifer que implantou as memórias nele. O objectivo do vilão era simples: conseguir que Sam abdica-se do seu corpo para ele, tal como aconteceu no passado. Sam resistiu ao inimigo, negando o pedido, na esperança de alguma solução. “No. My answer is no. This isn’t because of Dean, or- or the past, this is about me, having faith in my friends, having faith in my family. We will find a way”, foi a sua resposta. No final do episódio “The Devil in Details” percebemos que algo se passa com Castiel, algo muda na sua personalidade. No meio da confusão, quando ainda estavam na prisão com Lúcifer, Castiel disse um inesperado “Sim”, na promessa de vencer Amara. Agora é Lúcifer que ocupa o corpo do anjo, e apenas Crowley sabe a verdade. Este foi um twist inesperado mas interessante. A série ainda vai a meio, mas ainda há muito para explicar, neste jogo de reviravoltas. Quando os irmãos vão descobrir que o Castiel já não é ele? Quais são as verdadeiras intenções do Lúcifer? Quais são os planos da Darkness para o Dean? E como vão derrota-la? Questões que ainda estou curiosa pela resposta.

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Dean Winchester no seu fugaz primeiro encontro com a Escuridão.

Ainda sobre esta temporada de “Supernatural” tenho de realçar o episódio “Baby“. A criatividade em que foi escrito, explica bem que os criadores sabem o que fazem. Nunca tínhamos visto um episódio tão íntimo, onde decorre completamente dentro do Chevrolet Impala preto de 1967. O carro é apresentado como uma personagem da série, bem, e na verdade até é. Juntamente com os Winchester também os acompanha nas suas aventuras dos negócios da família.

A série criada por Eric Kripke deve a sua longevidade aos fãs. Quando estreou em 2005, na televisão ainda não tinha surgido nada que contemplasse o universo sobrenatural. Admito que já estive várias vezes para desistir da série, mas fico sempre rendida ao puro entretenimento que é apresentado. A boa disposição da equipa de “Supernatural” é talvez a chave do seu sucesso que sabe muito bem reciclar os seus conteúdos.

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