Sia

A 18 de Dezembro de 1975 nascia Sia Furler. Filha de pai músico e mãe professora de arte, desde muito pequena que Sia mostrava os seus dotes para a música, imitando o estilo de grandes artistas como Aretha Franklin e Stevie Wonder.

Ainda na sua juventude Sia inicia a sua carreira como cantora na banda Crisp. A banda não teve muito sucesso, sendo que a mesma terminou apenas sete anos após a sua formação. Foi este fechar de capítulo que potenciou a cantora a iniciar a sua carreira a solo, lançando o seu álbum de estreia “OnlySee”.

O fim da banda levou Sia a mudar-se para Londres, onde lançou mais dois álbuns – “Healling is Difficult” e “Colour the Small One”. Contudo, a cantora não estava satisfeita com o desenvolvimento da sua carreira, nem com as vendas que os seus álbuns estavam a ter e, por essa mesma razão, mudou-se, em 2005, para Nova York.

A ida para os Estados Unidos da América conseguiu ser o melhor para a carreira da artista, mas ao mesmo tempo o pior para a pessoa. Isto aconteceu, porque, após o sucesso com o lançamento de alguns álbuns, decidiu lançar o seu quinto álbum, “We Are Born”, alcançando o segundo lugar no ARIA Album Charts e vencendo também o prémio de disco de ouro atribuído pela ARIA, em 2010. Após tamanho sucesso, seguiu-se uma tour pela Austrália e pela América do Norte no ano de 2011.

No entanto, Sia não gostou da fama e atenção que estava a receber, queixando-se que não conseguia fazer uma vida normal como gostava e que se sentia bastante incomodada com isso. Este incómodo levou-a a deixar de querer promover as suas tours, a começar a usar uma máscara em palco e a ficar dependente das drogas e do álcool.

Ainda no ano de 2011, Sia retira-se como cantora e dedicando-se apenas à composição. Durante esse período, escreveu músicas para cantoras como Beyoncé, Rihanna e Alicia Keys.

O seu verdadeiro renascer foi em 2014. Nesse ano, a vida da cantora mudou para sempre, com o lançamento do seu sexto álbum “1000 Forms of Fear”. O álbum estreou-se no topo da tabela Billboard 200. Um ano após o seu lançamento, o álbum alcançou o meio milhão de vendas. Daí em diante, Sia não parou mais o seu trabalho, tendo recebido mais prémios. O maior êxito da cantora é a música “Chandelier”. São poucas as pessoas que não conhecem este tema que já leva quase dois biliões de visualizações no Youtube.

Os videoclipes dos singles “Chandelier“, “Elastic Heart” e “Big Girls Cry” foram os que tiveram mais êxito. Neles a dançarina Maddie Ziegler apresenta-se juntamente com Sia, que utiliza uma peruca para não mostrar seu rosto. Os três videoclipes têm um total conjunto de mais de 2,7 bilhões de visualizações.

O videoclipe de “Elastic Heart” causou muita controvérsia, após alguns comentários a acusarem de pedofilia, por causa da idade dos dançarinos. Certo foi que as colaborações de Sia com Heffington “aumentaram os padrões de dança na música pop.”

No inicio deste ano, Sia começou a fazer parte do projeto musical LSD, em parceria com DJ Diplo e o cantor Labirinth.

Apesar de já ter no início da carreira mostrado a sua cara aos seus fãs, Sia ainda prefere esconde-la atrás de uma peruca ou atuando de costas para o seu público, mas nem isso é motivo para as pessoas deixarem de acompanhar o seu trabalho. Sia prefere manter este comportamento, dizendo que tem direito a uma vida normal, mas acima de tudo, porque não quer ser reconhecida pela sua cara, mas sim pela sua voz.

E de facto este comportamento não tem prejudicado em nada a carreira da cantora. Embora existam poucos que lhe reconhecem a cara, a voz de Sia é inconfundível.

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Não terás prazer (Mutilação Genital Feminina)

Next Post

Portugal, um país para velhos?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Read next

Com o trio maravilha

Com The Philadelphia Story, a screwball comedy confirmou a sua importância diante de uma audiência pouco…

A Ponte dos Espiões

Steven Spielberg dedicou-se totalmente a um drama real sobre a Guerra Fria. Convém frisar logo no início que “A…