O nosso Planeta está a arder!
Diariamente ouvimos falar sobre o “Aquecimento Global” e as constantes alterações climáticas proveniente desse fenómeno. As alterações climatéricas provêm do aumento das temperaturas medias ao longo dos últimos tempos, que em tese é causado pelas práticas humanas, embora ainda existam discordância nesse ponto em certa franja da classe científica.
A principal causa desse problema climático que afecta todo o planeta é a intensificação do efeito de estufa, fenómeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentado uma maior intensidade em virtude da poluição do ar resultante das práticas humanas. Essas práticas causam enormes danos severos á sociedade e ao meio ambiente, trazendo prejuízos para a saúde, economia e á vida de muitas espécies animais e vegetais.
O Homem com a sua ambição desmedida, têm negligenciado a existência de recursos de uma forma sustentável que evitem a degradação do meio ambiente para as gerações vindouras. Assim, formas de degradação do meio natural, como a poluição, as queimadas e o desflorestamento estão no cerne dos principais elementos causadores desse problema climático.
A desflorestação das áreas naturais contribui grandemente para o “Aquecimento Global” no sentido de promover um desequilíbrio climático decorrente da remoção da vegetação e consequente alteração do habitat animal e vegetal. Floresta Amazónica, por exemplo, é uma grande fornecedora de humidade para a atmosfera, fornecendo um maior controlo das temperaturas e uma maior frequência de chuva para a maior parte da América do Sul, se considerarmos esta dinâmica em termos mundiais, pode-se concluir que a remoção de florestas, contribui para o aumento das temperaturas e para a redução dos índices de pluviosidade em vários locais do planeta.
De igual modo, o aumento das temperaturas tem provocado o degelo nas zonas árcticas, aumentado o nível do mar bruscamente, provocando o desaparecimento num curto espaço de tempo de certas porções de terra e consequente deslocação de animais selvagens para outras paragens longe do seu habitat natural. As secas constantes, as catástrofes naturais, cada dia mais frequentes, e os incêndios gigantescos têm contribuído para a alteração do aspecto fisiológico do planeta, que muito nos afecta.
O calor intenso aumenta o risco de diversas doenças, como alergias, infecções e doenças cardiorrespiratórias, isso acontece porque o aumento da temperatura pode causar mudanças na flora e, consequentemente, uma produção maior de pólen e sintomas de alergias que favorecem a propagação de parasitas e influenciadores de doenças como mosquito que transmitem epidemias muito difíceis de erradicar.
Com alteração do ciclo da pluviosidade, e a ocorrência de eventos externos, como furações, inundações, secas e incêndios que comprometem as culturas, as infraestruturas agrícolas e os solos , tendo como consequência as colheitas, aos existirem menos colheitas, existira um aumento significativo do preço dos produtos alimentares ,que em termos de economia ira provocar uma enorme discrepância entre aqueles que os podem adquirir e os que não tem essa possibilidade, aumentando em grande escala a pobreza no mundo.
O que é que nós, habitantes do planeta, no nosso dia-a-dia poderemos fazer para alterar ou pelo menos minimizar esta catástrofe ambiental?
Podemos reduzir o consumo de electricidade, gasta desnecessariamente, adquirindo electrodomésticos eficientes com poupança de energia, desligando os aparelhos em vez de os colocar em stand-by, utilizando lâmpadas LED em vez das florescentes, tendo a máxima atenção na forma como utilizamos a electricidade, já que a mesma é responsável por um quarto das emissões de carbono para a atmosfera
Evitar o carro sempre que possível. O tráfego automóvel representa, tal como a produção de electricidade, uma grande quota parte nas emissões de carbono para a atmosfera. É, por isso, importante apostar nos transportes públicos, andar a pé ou de bicicleta, partilhar viagens de carro ou adquirir carros eléctricos.
Evitar ao máximo o consumo de água, com a escassez de chuva, as barragens e os leitos dos rios ficam no mínimo das suas capacidades, faltando depois água para regar as culturas e para as nossas necessidades básicas.
Efectuar a reciclagem de todos os detritos não-domésticos, colocando os mesmo nos ecopontos respectivos. Evitar ao máximo todos os plásticos que não sendo reciclados invadem os nossos oceanos com inúmeras partículas, sufocando os seres marítimos existentes. Preservar o ambiente evitando deitar detritos para o chão, tornando as nossas praias e florestas sítios aprazível e sem poluição.
Com todos estes pequenos gestos poderemos mudar o comportamento ambiental da humanidade, todos juntos vamos transformar o nosso planeta, outra vez num planeta aprazível e respirável. Não basta evocar acordos, que nunca serão cumpridos pelos governantes que assinam os mesmos, não basta alertar para o que está a acontecer no nosso planeta, não basta manifestar-nos contra o aquecimento global, não basta dizer que o planeta está a arder e que a culpa é deste ou daquele.
Todos juntos temos que agir, reagir àquilo que o nosso planeta está a sofrer, efectuando nós próprios aquilo que está ao nosso alcance para o salvar. Com gestos simples, mas eficazes, vamos lutar pelo bem-estar do planeta Terra. Vamos respeitar o ambiente e a natureza fazendo e não apenas falando. Vamos lutar com todas as nossas forças e diariamente, com pequenos pormenores, mas que fazem toda a diferença para cuidar daquilo que temos mais importante, o nosso planeta.
O planeta está a arder, vamos evitar o seu fim trágico. Será que ainda vamos a tempo?