As modas são cada vez mais efémeras e têm um prazo de validade cada vez mais curto.
Acredito que há coisas que ficam, que vão e coisas que vão e voltam, e isto aplica-se aos mais diversos cenários, como o do vestuário, dos filmes, séries, jogos (por exemplo, o Pokémon Go), redes sociais (por exemplo, o Snapchat), etc.
Se me permitem a informalidade, na minha opinião, as modas parece que nascem que nem cogumelos. Ninguém sabe bem como, nem quando, é que elas são criadas, contudo, momentos a seguir, já tomaram proporções inesperadas!
Em certos contextos, acredito ser bom estar em cima do acontecimento, porque para além de ser uma forma de nos mantermos informados sobre aquilo que se está a passar e a surgir, é, também, uma forma de termos assunto para falar com os nossos.
Ao analisarmos isto das modas, apercebemo-nos que, de facto, sem as modas e sem aquele “passa a palavra”, por exemplo, a série “The Squid Game” não teria tido o nível de audiência que chegou a ter! No final do ano passado, a maior parte de nós estava colada a ver a série, era tudo o que se falava e se via nas redes sociais, no entanto, como tudo, acabou por resfriar.
Lembro-me de um momento em específico que serve para apresentar outro exemplo. Era eu pequena, andava no ciclo, e estávamos a entrar em tempos primaveris, o que significava mudança no roupeiro. A minha mãe pegava nas minhas roupas e ia-me perguntando: “É para ficar ou é para doar?” E (quase) sempre que eu dizia “é para doar, já não gosto”, ela dizia-me: “Olha que isto vai-se voltar a usar!” Já todos sabemos a lengalenga – as mães têm sempre razão!
Acredito que há coisas que ficam, que vão e coisas que vão e voltam, mas, no final do dia, modas que são modas… passam da moda!