+1 202 555 0180

Have a question, comment, or concern? Our dedicated team of experts is ready to hear and assist you. Reach us through our social media, phone, or live chat.

«Entrámos com muito respeito pelo Sporting», salientou Jesus

Os «leões» apresentaram-se num bom nível mas a mão de Boulahrouz deitou tudo a perder.

Muito se falou acerca de um possível adiamento do encontro entre os dois grandes rivais lisboetas e Godinho Lopes tentou mesmo contactar Luís Filipe Vieira para passar o jogo de segunda para terça-feira (por exemplo), e tudo porque o Sporting jogou a partida da Liga Europa frente ao Videoton, na sexta-feira, isto depois do mau tempo que se fez sentir na capital portuguesa durante o dia de quinta-feira.

Mas tal não foi possível devido a uma série de factores: para já o presidente do Benfica não quis falar com o dirigente leonino porque, segundo Vieira, só dá «confiança a quem quer e merece». Depois, o regulamento da Liga era bem claro – de acordo com o artº23º, nº7º alínea d), «Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo dessa competição à quinta-feira em território estrangeiro tem direito a um intervalo de descanso de 72 horas, calculado entre o final daquele jogo internacional e o início do jogo seguinte na competição nacional». Já a alínea e) refere que «Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo dessa competição à quinta-feira em território nacional tem direito a que o jogo seguinte na competição nacional não se realize na sexta-feira e sábado seguintes à realização daquele jogo internacional». Pelo que o regulamento apenas institui um intervalo de dois dias após a realização do encontro internacional. Para além do mais, o Sporting já tinha realizado duas partidas em menos de 72 horas: empate (0-0) com o Genk (a 8 de Novembro) e vitória (1-0) diante do Sporting de Braga (a 11 de Novembro).

Golo de Wolfswinkel

Este encontro era importantíssimo para ambas as equipas: uma vitória do Sporting podia ser o início de uma recuperação na confiança e na classificação. Já o Benfica necessitava do triunfo para prosseguir a luta pela liderança do campeonato com o FC Porto. Ora costuma dizer-se que, nos dérbies, ganha quem está pior. E a verdade é que o início do jogo do Sporting não fez nada jus à terrível época que os «leões» estão a fazer. Aos nove minutos, Emiliano Insúa obrigou Artur a intervir, na cobrança de um livre. Aos 30’, Van Wolfswinkel levou Alvalade ao rubro ao dar o melhor seguimento ao cruzamento de Capel. O golo teve o condão de despertar o Benfica que começou a rondar mais a baliza de Rui Patrício. Lima (33’) e Cardozo (37’ e 42’) foram os mais perigosos.

Golo de Cardozo

«Houve uma enorme diferença para a segunda parte. Ao contrário do que pretendia entrámos com muito respeito pelo Sporting. Houve mérito do rival que nos causou dificuldades e marcou um golo. Ao intervalo disse aos jogadores que não estavam a jogar com vontade». Esta última frase, proferida por Jorge Jesus, parece que espicaçou a equipa para o segundo tempo, embora a primeira grande ocasião tivesse sido dos «leões»: valeu Artur a evitar o remate de Elias (54’). Três minutos mais tarde deu-se o primeiro lance de infortúnio para a equipa da casa – Ola John tirou um cruzamento na esquerda, Cardozo cabeceou e Rojo acabou por introduzir a bola na própria baliza (57’). O tento do empate catapultou ainda mais os «encarnados», sendo que nessa altura valeu Patrício a adiar a vantagem visitante (60’ e 70’). Pelo meio, Garay cabeceou ao poste (65’). Apesar de estar a perder o fulgor ofensivo, o Sporting voltou a estar perto de marcar, aos 75’, num remate ao poste de Insúa. Aos 79’, Boulahrouz «substituiu» Patrício e defendeu o remate de Salvio com a mão. O lance revelou-se ser crucial dado que o central foi expulso e Cardozo transformou a grande penalidade. O avançado paraguaio iria bisar na partida, aos 85 minutos, ao finalizar (de cabeça) um cruzamento de Salvio. «Entrámos adormecidos na primeira parte. Depois do golo despertámos, dominámos e criámos oportunidades», declarou Óscar Cardozo no final do encontro, que ainda comentou os assobios dos adeptos à sua forma de jogar: «É normal que as pessoas não gostem do meu estilo mas vou continuar a fazer o meu trabalho.»

Se Jesus ficou satisfeito com a reviravolta dos seus jogadores, Vercauteren mostrou-se insatisfeito com o rendimento da turma leonina no segundo tempo: «A principal diferença da primeira para a segunda parte foi a qualidade. Não soubemos manter a bola e eles pressionaram bastante. Este resultado é exagerado perante um adversário como o Benfica. O factor físico não foi decisivo visto que também existiram erros individuais. O objectivo [terceiro lugar] continua igual mas o trabalho a ser feito terá de ser extraordinário daqui para a frente.»

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Memória de Peix(oto)

Next Post

Troca de país e ganha uma perspectiva – Uma experiência de estágio

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Read next