E se te dissessem que hoje é o teu último dia, o que farias? De certeza que a primeira coisa em que pensaste foi em despedires-te de todos os que amas ou passar a maior parte do tempo com eles, mas talvez esteja aqui o nosso erro: é provável que este não seja o teu último dia, mas que tal ainda assim passares a maior parte do tempo com quem ama? Este é nosso defeito. Nós só damos o devido valor quando estamos prestes a perder. Como podemos mudar isto?
No fundo, todos precisávamos de ter uma chama à vida, de vez em quando.
Um há males que vêm por bem, um renascimento.
Por outro lado, acho que a ideia de ter sempre a morte muito presente seria castradora, impediria a vida de progredir.
De avançar, de desenvolver.
Não acho que a vida esteja mal pensada, cada pessoa tem de fazer a sua.
São inúmeros os caminhos propostos que não se conhecem repetições por muito plágio que se conheça, repetir terá sempre pormenores diferentes, felizmente.
Sinceramente, acho que não amo mal, tenho muitos defeitos, mas não esse…
Escreveria uma carta de Despedida forte a pedir que olhassem em volta e para a frente e para cima, ouvissem a força que nasce dos grupos!
Escreveria várias cartas de despedida a agradecer de termos tantos privilégios porque estar agradecidos, este tema torna-me algo beato.
Aproveitassem cada momento com naturalidade, humildade e descontração porque ninguém é deus e sabe decidir bem a cada altura, espaço e tempo.
Não há decisões melhores, há decisões más e boas para cada momento.
Há males que vêm por bem e a ideia de morte acrescentaria a intensidade que a vida precisa, com certeza.
Porque só damos valor à vida quando corremos o risco de a perder?
É natural, acho eu!
Um carro sempre a viver a alta velocidade estaria sempre na oficina, viver sempre a correr os 100 metros é improvável, o descanso faz parte do jogo e ainda bem.