A semente quando começa a sua jornada não o faz por sentir ter chegado o momento certo, ela simplesmente está no fluxo do momento e deixa-se ir quando as condições proporcionam o seu momento de uma potencial manifestação do que pode vir a Ser.
A semente é apenas e somente o potencial. Ela tem tudo nela para ser o que o seu código genético pré-determina, contudo tal não significa que ela venha a Ser esse potencial, que ela venha a manifestar esse potencial. Ela é somente o potencial latente, é um “se” refém das condições certas e apropriadas para germinar, crescer e manifestar todo esse potencial.
Também tu és uma semente, com todos os seus “ses” condicionantes. Por vezes, chegas a um terreno próprio, na estação certa, no momento apropriado e floresces manifestando o teu potencial, outras vezes cais num terreno cheio de ervas daninhas, ávidas de condicionar e impedir o teu crescimento e manifestação.
Em ambas as circunstâncias, terreno fértil ou inapropriado para o teu florescimento, continuas a conter o mesmo potencial, ele está lá em ambas as circunstâncias. Esse potencial não desaparece, ele simplesmente pode ou não manifestar-se. O ambiente onde nos movemos é parte integrante do que somos, assim como também o é o terreno fértil da semente que floresce, bem como o é, o terreno impróprio da semente que não vinga.
Terreno e semente são um só numa relação de interdependência.
Por exemplo, imagina uma planta que vingou, cresceu e floresceu num certo terreno/solo, não consegues destacar a planta do solo onde ela está, ela só é planta em continuidade com o solo/terreno que a suporta e alimenta, neste sentido, a semente e ,por conseguinte, Tu e o teu ambiente são um só, numa relação de interdependência e existência. Um só existe na condição do outro.
Lembra-te disso quando na tua vida parecer que não estás a ser em pleno, a crescer, a florescer e a manifestar o teu potencial. Olha à tua volta. analisa, vê e questiona:
“O que neste ambiente me está a impedir de Ser?”.