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E depois de março…

Voltamos à nossa triste realidade.

2024, sendo um ano que espero de grandes alterações mundanas, marca também Portugal, pela eleições legislativas antecipadas, fruto do já normal, socialismo corrupto e criminoso.

Não espero, nem deposito grandes esperanças nestas eleições, será provavelmente, um adiar da limpeza necessária, nos círculos políticos nacionais. Vivemos em plena campanha política, e os grandes vencedores são, os próprios políticos e as suas entourages.

O processo eleitoral é em boa realidade, um jogo de interesses vastos, que, nenhum se estabelece na vontade geral, nenhum dos ditos programas eleitorais visa, os problemas base, que a sociedade vive. Vemos diariamente, através dos sistemas informativos, a doutrinação da massa na vontade privada partidária. Em nenhum dos debates, nem nestes, nem nos antecessores, se discute as bases de qualquer problema governativo, actualmente, o tempo que se disponibiliza parado em frente aos ecrãs, é tal como o é os actos governativos, uma perda de tempo.

Espera-se que, em pouco mais de 20 minutos, com cada personagem, se esclareça uma sociedade dos pressupostos que cada um dos atletas de meio fundo políticos, destinam nos presentear, para os próximos quatro anos. Uma sociedade que espera para ver no ecrã, tamanho esclarecimento, deveria se internar num hospício, tamanhas são as maleitas mentais que carregam.

Findo estes tempos de actividades circenses, que o aparato político nos, e bem diga se de passagem, oferece, logo após a sociedade exercer o único acto que lhes é concedido, e sentir-se durante 30 segundos, uma sociedade democrática, seja lá o que isso for, é novamente tempo de lamuria e desilusão, um pouco como a ejaculação precoce, a democracia é uma inutilidade, dura muito pouco, e depois do acto (precocemente) cometido, retornasse ao estado vegetativo da desilusão duradoura.

Se alguém espera mudanças de vulto, com estas eleições, é melhor se sentar, mesmo votando em novos players, mesmo massivamente negando a intenção de voto ao arco governativo, é uma derrota garantida da sociedade, primeiro porque o arco é vasto, e vai dos cabecilhas (PS e PSD) aos pelintras (IL, PAN, CDS, BE), e ainda temos um “neutro”, o PCP e os velhos dogmas do século 18 e 19, que na ausência de qualquer “cérebro”, é uma Maria vai com as outras, mas que já se verificou, na hora da verdade, até dorme com o inimigo.

O Chega é uma espécie de projecto particular, que dificilmente se irá consolidar, como partido, resta-lhes esperar, por uma longa vida do seu mentor e mais que tudo, indo esse tempo, veremos como ficará.

Até março, a procissão estará nas ruas, com as promessas gastas e desbotadas do costume, com os contorcionistas, palhaços e trapezistas, alinhados e a marchar alegremente, fazendo esvoaçar as bandeiras dos mentores que lhes expolia os raquíticos corpos, e exibindo à lapela, dos casacos sujos e gordurosos, o ferro que é o símbolo da casa a que pertencem.

O desfecho de mais um acto democrático aproxima-se e Portugal é democrático 30 segundos, de 4 em 4 anos (ou 2 em 2, depende da maré), depois de março, retornamos ao estado ditatorial da política de interesses, a sociedade é um acessório, uma utilidade inútil, que além das lamúrias constantes, não tem nenhum papel nos destinos dela própria, vivemos o que criamos, e em 30 segundos de 4 em 4 anos, não se muda rigorosamente nada, a democracia só o é, quando exercida todos dias sem excepção.

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