Intuição não engana!

Segundo a psicologia, intuição é um processo pelo qual os humanos passam, mesmo que involuntariamente.

O dicionário define como a capacidade de prever ou adivinhar um evento futuro, pressentimento.

Na versão mais espiritualizada da palavra, dizem que envolve a capacidade de compreender além das informações visíveis e racionais.

Na minha definição, é algo que não se explica, não se define. Sente!

A palavra “intuição” significa olhar para dentro. Segundo o psicólogo israelense ganhador do prêmio Nobel Daniel Kahneman, “intuição é você pensar que sabe algo, sem saber porque você sabe”. Não é racional. Não mesmo, não duvido.

Em conta de experiências pessoais ou de quem anda por perto, posso dizer que desde que por gente me entendo, sempre tive percepções que pode ser mesmo o sexto sentido apurado dando sinais. Quanto mais as sensações nos confundem, mais atentos devemos estar. Quem muito cético é, deixa isso de lado e não acredita em nada e até acredite que seja algo sobrenatural.

Mas quem nisso acreditar, sabe mesmo o qual real é a sensação de estar em um lugar, ou com alguém ou “do nada” um sinal, uma percepção e o impossível é não crer.

Pode ser que passe também despercebido e os mais descrentes minimizem os sinais e deixem para trás o que podiam acreditar e muita das vezes, até muita coisa mudar. Há quem ache bobagem, mas quem têm, acredita fielmente que se seguir, bons caminhos podem trilhar e até o mal, afastar.

Você consegue se lembrar das vezes que seguiu sua intuição e sentiu bem por isso? Seja ao se afastar de uma pessoa mesmo sem ter um motivo aparente de imediato e depois conclui que foi o melhor a fazer… Ou resolveu desmarcar uma viagem, um passeio, cancelar um compromisso e ficar em casa para depois descobrir que se tivesse o contrário feito, nada bom seria, fosse por saber de um acidente, de uma forte chuva, um alagamento ou engarrafamento?

E as lembranças de quando a sua intuição falhou? Talvez não observou os “sinais” ou os ignorou. Acredito que quanto mais você aprender a perceber as sensações, mais a sua intuição estará apurada. Até podem mesmo achar que a intuição é uma espécie de poder paranormal, mas vários estudos de neurocientistas tentam entender os caminhos da intuição na nossa mente e nada mais que a inteligência emocional pura, usando as emoções a nosso favor. Segundo os estudos, conforme você adquire experiência em uma área específica, seu cérebro faz um banco de dados da sua vivência, baseado nas fortes emoções que ela te gerou. Situações parecidas provocam estímulos que acessam marcadores emocionais da memória, direcionando a ação de forma intuitiva. O objetivo do cérebro é poupar energia, sem precisar pensar.

Lendo sobre o tema, esbarrei com uma comparação interessante, que ilustra bem a visão sobre o assunto. Pensando nas nossas intuições como um GPS e o mundo com sinal variável. Ou seja, ele funciona perfeitamente onde há sinal bom, mas nos engana quando há interferências (ambientes diferentes, energias, preconceitos…). Então a regra é: para afinar sua intuição, a própria ciência orienta: pratique, esteja atento, questione seus preconceitos e se atente ao ambiente ao redor.

A lógica nem sempre há, muito menos definições tão concretas. Afinal, já aprendi que “o que os olhos não veem, a intuição detecta”. Esteja atento aos sinais, mal não faz.

Nota: Esse texto foi escrito seguindo as regras do português do Brasil

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