O dia-a-dia nos coloca em contato com as mais diversas personalidades e convivências. E existem uns (ou muitos) que nos fazem questionar como alguém pode chegar ao auge da prepotência e se julgar superior, seja lá de quem for! O suposto motivo pode ser por dinheiro, conhecimento, por “cargo”, contatos, mas nunca por inteligência. Porque o soberbo não combina com esse adjetivo! A prepotência e ausência de educação imperam, andam lado a lado!
Desde séculos atrás, a literatura nos prova que pessoas assim existem desde que mundo é mundo! Dos escravos aos donos de terra, dos reis aos plebeus. Já vamos em tempo de evolução, mas passam décadas e difícil encontrar alguém que não tem alguma história para relembrar ou até algum parente para apontar! Os atrevidos, insolentes e o “abuso de poder” está entre nós. Ainda na infância nos deparemos com esses ainda pequenos seres… E quando crescerem? Ou a vida ensina, ou assim seguem, afastando pessoas e espantando gente!
Ainda me surpreendo, mas acho que aceito que, quem esnobe é, parece ser sempre o último a saber (ou aceitar ser). O “nariz em pé” prevalecerá e sempre certo acha que está. E as pessoas que não alinham, se afastam e quase involuntariamente analisam o comportamento alheio e caem em julgamento. Impossível é não julgar.
A frase até soa clichê mas se todos somos iguais, todos vem do mesmo lugar e acabam no mesmo também, a pergunta que não quer calar: Porque achar que é mais importante e superior que outrem? O excesso de confiança pode ser prejudicial para quem tem e para quem convive. É um passo rente à arrogância.
“O mundo dá voltas”, “o que vai, volta”, “lei da ação e reação”… Expressões casuais e ouvidas quase sempre nos deparamos com situações em que nos colocam à prova de que se o bom senso existe. Dizem por aí que o fruto não cai longe do pé, levando então em consideração que pessoas com esse tipo de perfil onde impera o complexo de superioridade, podem trazer isso já na criação. São os frutos da educação que recebem em casa, ainda quando crianças. Confesso que tenho provas do meu convívio, onde muitos pequeninos, já demostram toda a prepotência, maior do que o próprio tamanho, que hoje poderiam ter. Tem os que são reflexo da criação e também aqueles que saem à regra, como todas tem sua exceção. Há sim, forte influência os princípios que recebemos quando estamos em formação, mas nem sempre absorvemos e fazemos (agradecemos) diferente dos que nos ensinaram. Salve a evolução!
Quer descobrir como é uma pessoa de verdade? Dê poder a ela!
Seja em fatos reais, história de verdade ou estória para refletir, seja lenda ou não mas vale pensar: “Um senhor, morador em um prédio nobre, gozando de excelente condição financeira (não necessariamente de boa educação), nunca – digo nunca -cumprimentava os porteiros, fosse dia ou noite, nunca escutaram um “bom dia, boa noite”. É a falta que passa até despercebida pelo hábito que se torna e nem causa mais espanto e vira característica. Certo dia, o simpático senhor (contém ironia) teve um forte mal-estar e sozinho, pediu ajuda adivinhamos para quem? Bingo que pensou no porteiro! Era quem estava próximo e pronto a acudir, acolher, dar o suporte e atender os primeiros socorros, fundamentais para o salvar.” Aquele, que era ignorado, sabe se lá por qual motivo, foi o responsável para definir o futuro de quem o tratava como invisível fosse. E o porquê? Infinitas suposições vem a tona… Por ter menos dinheiro? Por morar em um lugar humilde? Por ter uma profissão supostamente inferior? Sabe-se lá o motivo, mas qualquer que fosse, incabíveis. Histórias ou lendas que sejam, só comprovam a tal frase: “Todo mundo precisa de todo mundo e somos TODOS iguais”. Respeito deve ser regra, não exceção!
Mas amor (e respeito), por favor!
Nota: Esse artigo foi escrito seguindo as regras do português do Brasil
