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Conheces a transcendência dos Earth Drive?

Ainda com uns poucos aninhos e com algumas passagens por palcos conhecidos, tivemos o prazer de conversar com os Earth Drive. Com dois EP’s já lançados, esta banda do Montijo vem-nos trazer algo um pouco diferente. Uma banda onde a ligação é o elemento mais importante, quer seja entre eles, quer seja com o público, quer seja com o Universo em geral.

Ao ouvir o mais recente single, “Raid“, somos transportados para uma experiência transcendente, através de uma sonoridade hipnótica, que acaba por causar leveza na alma. Para quem quer aproveitar para esquecer toda a agitação diária de um conturbado dia de stress, a sonoridade dos Earth Drive acaba por nos embalar num ritmo agradável e cheio de emoções.

Quem são os Earth Drive?

Para além da banda somos uma família que trabalhamos juntos. Não somos apenas nós os quatro mas sim a soma de todos o que já passaram pela banda e de todos os que nos têm ajudado no nosso caminho e os que continuam a trabalhar connosco.

Porquê Earth Drive? De onde surgiu o vosso nome?

É só uma representação energética de algo maior que nós, que nos inspira e nos conecta. Acreditamos que nos potencia a criatividade e nos dá um forte sentido de identidade e talvez de maior pertença ao planeta e ao universo. 

Como se identificam em termos de género musical?

É sempre difícil categorizar. Sabemos que é algo que tem de ser feito e ajuda as pessoas a terem algumas referências para que possam encontrar algo com que se identificam. Por isso não julgamos a cena da categorização musical. Temos de o fazer também na vida em geral para que nos possamos organizar. No entanto ainda não sabemos muito bem que rótulo nos serve.

Como foi a criação desta banda?

Não foi fácil. Este projecto existe aproximadamente desde 2007. Por isso houve várias saídas e entradas na formação até que chegamos à formação actual em 2012.

Que bandas consideram que foram influentes para a vossa criação?

As bandas dos 90´s foram as que tiveram logo aquele impacto que te fizeram querer estar numa banda e nos educaram muito bem quer em termos musicais quer em termos de atitude e até em questões existenciais e humanas, até porque nos remetiam para sonoridades provenientes dos 70´s. Havia a cena do grunge em Seattle, mas também já nos identificávamos com outras bandas com atitude semelhante da “Palm Desert Scene” no sul da Califórnia. Depois veio a fase do metal, punk e hardcore, post rock que também nos influenciou bastante.

Estamos agora no lançamento do vosso segundo EP, para quando um álbum?

Essa também é outra questão interessante. Podemos ter um EP de 29 minutos com 5 temas e podemos ter um álbum com 11 temas e 30 minutos. O que pretendemos é efectivamente continuar a criar, a gravar, a tocar ao vivo, a conviver com outras bandas que sejam tão apaixonadas por este processo todo e aprender com elas, tal como com os técnicos que formos encontrando na estrada ou em estúdio, as pessoas, promotores etc. Estamos motivados para trabalhar muito e é disso que podem ter a certeza desta banda. Gostamos de tocar cada vez mais e melhor e sentir a gratificação de realizar um bom trabalho, poder partilhar o mesmo com pessoas que se identificam com o nosso som e usufruir do tempo que passamos entre amigos a fazer música

Voltando ao facto de estarmos perante um segundo EP, se tivermos curiosidade de adquirir o primeiro, onde o podemos encontrar?

Basta contactar que nós enviamos. Temos algumas cópias físicas e em mp3 que podemos enviar. Também podem pesquisar no Youtube que está lá. No entanto gostávamos de regravar esses temas porque não ficámos satisfeitos com essas misturas feitas por nós. Por isso nunca divulgámos muito esse Ep de 2012.

Que impacto querem causar aos vossos ouvintes?

Nunca pensámos nisso mas apenas que o sintam de alguma forma e que lhes seja tão terapêutico como é para nós. Apenas pretendemos que exista uma ligação emocional e espiritual sincera e honesta entre nós a nossa música e as pessoas que partilham um concerto com a banda ou nos escutam através do nosso disco.

Como surgiu a criação deste novo single?

Da mesma forma que sempre. Havia uns riffs fixes que andávamos a fazer e fomos trabalhando nos mesmos até sentirmos que estavam consistentes e fomos ligando as coisas naturalmente. Às vezes sinceramente nem sei como é que conseguimos fazer estas coisas J. Não acontece do nada, dá muito trabalho e o volume é sempre intenso o que se torna tb algumas vezes cansativo mas o momento mágico em que efectivamente as coisas sugem e dps resultam é completamente viciante.

Podemos contar com apostas de músicas cantadas em Português para um futuro próximo?

Hmm,  Tudo é possível.

Sabemos que já passaram por vários palcos, como é a experiência de subirem a um palco?

Essa experiência é mais uma parte de todo o processo pelo qual somos apaixonados. Claramente é suposto ser uma experiência de transcendência onde se celebra todo o trabalho que foi realizado para chegarmos ali e partilharmos com as pessoas. São momentos que passam tão rápido e que queremos absorver ao máximo. Sentimos que estamos cada vez a usufruir mais dessa experiência porque de inicio os nervos acabam por inibir e interferir na mesma. Mas à medida que tocamos mais, estamos convictos de que nos podemos relacionar melhor com o público e proporcionar um melhor “Show” para todos, sendo que não o consideramos só um espectáculo mas tb uma experiência espiritual e catártica para nós e para público.

Com o lançamento do novo EP a 26 de Janeiro, onde vos podemos ver?

Esperamos anunciar esse concerto com a maior brevidade possível para que o possamos divulgar pelas pessoas que estiverem interessadas em partilhar esse dia com os EARTH DRIVE.

O que recomendam fazer para seguirmos mais atentamente as vossas novidades?

Basta que nos sigam no nosso Facebook ou Myspace e saberão sempre o que andamos a fazer.

www.facebook.com/earthdrivesound, myspace.com/earth.drive

Obrigada pela colaboração

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