Lançada a 3 de maio na Netflix, Dead to Me, é uma série televisiva de humor negro, criada por Liz Feldman. Uma simbiose entre o drama e a comédia é o que encontramos em Dead to Me. Se à primeira vista a série não promete muito mais que uma amizade divertida e improvável entre duas viúvas, rapidamente percebemos que a história não é tão linear quanto aparenta.
Jen Harding, é uma agente imobiliária, recém-viúva após o marido ter falecido num estranho caso de atropelamento e fuga. Apesar de estar de luto pela morte de Ted, Jen não tinha um casamento tão perfeito quanto dá a entender.
Judy Hale, é a nova amiga de Jen, e ambas vão desenvolver uma forte amizade. Duas mulheres distintas com problemas e segredos que recheiam a trama do início ao fim. Não há episódios aborrecidos e, apesar de cada episódio ter em média 25 mins, a história desenrola-se a bom ritmo, sem se arrastar.
Numa situação improvável, nasce uma amizade inesperada, que parece idílica, mas depressa se torna numa frágil relação. Ao longo de 10 episódios, assistimos ao nascimento e consolidação daquilo que pensamos ser uma amizade para a vida, à prova de bala, mas esta relação é tão frágil quanto os segredos que esconde.
Com o desenrolar da história, começamos a perceber que os segredos poderão ser descobertos, quase temos pena de Judy e torcemos por uma amizade que tem tudo para dar errado.
Dead to Me é uma série ligeira, que se vê com uma rapidez assustadora, e nos arranca algumas gargalhadas. A cada episódio queremos saber o que vai acontecer no seguinte.
O final da temporada é imprevisível e reúne as amigas em torno de um acontecimento que ninguém poderá prever. É uma série com uma intriga interessante, que não sendo das mais complexas, consegue prender-nos ao ecrã e proporcionar momentos de humor.
A segunda temporada ficou prometida. Aguardemos.