A distância entre a ciência e a emoção

“O que é a emoção?” Muitos de nós fazem essa pergunta a si mesmos, inclusive os cientistas. A verdade é que até eles têm dificuldade em definir emoções, simplesmente porque há coisas que nasceram para ser sentidas e não definidas.

As emoções são as principais responsáveis por grande parte das nossas decisões que vão motivar os nossos comportamentos. Sempre que temos que tomar uma decisão escolhemos determinado caminho consoante aquilo que as nossas emoções pessoais nos transmitem. Penso que este é um dos motivos que contribui para que seja difícil para os cientistas definir “emoção”, porque elas são subjetivas, variam de pessoa para pessoa.

Partindo deste pressuposto torna-se complicado encontrar uma definição concreta para o que são emoções. Provavelmente elas não nasceram para serem definidas mas sim para nos empurrarem individualmente para a vida e para um futuro pelo qual só nós podemos lutar. Ora, se cabe a nós enquanto seres humanos individuais tomar decisões que trazem as suas consequências positivas ou negativas, torna-se impossível para um cientista definir precisamente o fenómeno “emoção”. Para que o conseguisse fazer teria de analisar cada cérebro humano um a um para perceber o que vai na nossa mente e quais as emoções que motivam cada um de nós a agir de determinada forma. A verdade é que há pessoas mais emotivas que outras e isso torna-se um obstáculo ao estudo científico.

Por vezes, lidar com as emoções torna-se uma enorme barreira porque é difícil lutar contra elas. São elas que nos lideram e não ao contrário. E esse é outro obstáculo que limita os cientistas, as emoções imporem-se a nós e não nos deixarem raciocinar e encontrar uma explicação para elas. Apesar de “emoções” diferirem de “sentimentos”, ambos acabam por nos moldar e formar a nossa personalidade. E como a personalidade de todos os seres humanos é diferente, a emoção que cada personalidade contém também varia.

Sendo assim e para concluir, torna-se bastante complicado para os cientistas conseguirem explicar o que são, de facto, as emoções sendo que cada um deles também as tem e os impede de raciocinar plenamente sem que o seu lado emotivo interfira.

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