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Vida: a arte de desfrutar do processo!

Ah a vida na Terra… alguns vêem-na como inferno, outros como céu. Alguns vêem-na como uma escola onde o nosso eu espiritual escolheu tomar a forma física para experienciar diferentes frequências ou diferentes estados de consciência. E, alguns, acreditam que com o nosso foco criamos a nossa realidade.

Um arco-íris precisa de três componentes para existir: luz, água e um observador. Sem um destes três não pode haver arco-íris, pois cada um contribui de forma direta para manifestar a experiência. À medida que avançamos pela vida, tendemos a considerar que a nossa perspetiva não é relevante e focamo-nos apenas na manifestação ou, por outras palavras, acreditamos erradamente que basta luz e água para observar um arco-íris.

À primeira vista, parece mais fácil ver a realidade como uma soma de manifestações onde não temos qualquer responsabilidade. Mas, à medida que olhamos para a física quântica, compreendemos que não somos apenas físicos nem somos apenas espirituais; somos, na verdade, ambos! É isso que torna a Terra tão especial! Quando os cientistas começaram a observar os átomos, aperceberam-se que estes são ao mesmo tempo partículas e ondas. Portanto, nós também somos matéria e energia, tal como tudo neste universo. E a energia está sempre a vibrar, pode ser mais ou menos percetível, mas está sempre em movimento.

Enganados pelos nossos sentidos, é fácil atravessar a existência acreditando que não temos controlo sobre o que quer que seja que se manifeste. Percecionamos a realidade como algo separado de nós em vez de algo com o qual existimos em conjunto, uma união orgânica com a nossa própria perspetiva.

Se a energia está constantemente a vibrar, tal significa que está sempre a mover-se e, se a física quântica declara que o observador é o elemento mais importante da experiência porque onde o observador coloca a sua atenção é onde a partícula se manifesta (a onda transforma-se em partícula) então como podemos usar isso para nosso benefício?

Bem, em vez de nos focarmos na matéria que temos à nossa frente, temos a capacidade de nos focar na onda que desejamos ver ou experienciar. Quanto mais nos focarmos nessa vibração de onda, mais sentimos esse campo energético. Tal como os pensamentos afetam a forma como nos sentimos, também o nosso discurso e vibração energética afetam o que vemos.

Para a mente, isto parece confuso pois significa que temos de negar a realidade (ou pelo menos ignorá-la) mesmo quando ela está à nossa frente. Mas, de facto, o que temos de fazer é focar na tal vibração de onda e em qualquer aspeto, por mais pequeno que seja, da realidade que iguale essa energia. Por exemplo, podemos segurar a nossa atenção num quadro bonito que está pendurado na parede e admirá-lo ao máximo, ou focar a nossa atenção em qualquer detalhe imediato que corresponda a uma fração da realidade que queremos ver. Portanto, qualquer “pedaço” da realidade que seja agradável. Até podemos imaginar pessoas, circunstâncias e eventos a serem o que queremos que sejam em vez de como eles são neste momento. Ou, por outras palavras, ver e focar no melhor do que está à nossa frente.

Se tudo está em constante vibração, também significa que tudo está permanentemente a mudar. Portanto, podemos usar o nosso foco para contribuir para a vibração energética. Quanto mais nos focarmos em aspetos que apreciamos do que nos rodeia, mais tenderemos a vê-los. É quase como treinar um músculo! Tal como podemos treinar os músculos das nossas pernas para correrem a maratona, podemos treinar a nossa atitude mental para se focar na apreciação, na gratidão, no positivo, no que é apelativo para nós.

Quanto mais praticarmos esta atitude, mais soluções conseguimos ver, num diálogo interior que se reflete em algo como “qual é a oportunidade que há aqui?”. Esta atitude mental alivia pressão do nosso corpo, sentimos mais clareza em todos os momentos e entramos mais num certo flow onde tudo acontece de forma natural (sem esforço). Assim, tornamo-nos mais deliberados sobre a forma como pensamos ou falamos ou agimos.

Mas, vamos assumir, que não acreditas em nada disto que acabaste de ler e esta perspetiva não te faz qualquer sentido. Porque raio é que te haverias de focar no positivo?

É muito simples: qual é que te faz sentir melhor? Sentes-te melhor quando pensas em preocupações, medos e coisas que não te agradam ou sentes-te melhor quando pensas em tudo o que aprecias, coisas de que desfrutaste ou de que tu gostas? Quando colocamos a questão assim é fácil, não é?

Outro ponto importante sobre esta atitude mental positive é como a jornada se torna o destino. Ou seja, em vez de ficarmos super ansiosos para chegar a um destino, relaxamos no momento presente e começamos a desfrutar mais do agora. Na verdade, começamos a perceber quão divertido a jornada/destino é e entramos naturalmente numa vibração energética de apreciação e gratidão.

Na cena final do filme The Razor’s Edge, a personagem de Bill Murray diz “não há recompensa” e, de facto, a recompensa é a experiência em si própria em vez do objetivo. Procurar o prémio é como tentar chegar ao fim da música para a terminar. Não é esse o objetivo da música, nem a razão porque foi criada e é tocada. Da mesma forma, as manifestações acontecem não só para serem desfrutadas no seu culminar, mas também durante o seu processo de criação. E qualquer manifestação começa com um pensamento.

Inerentemente a recompensa é sermos nós próprios, experienciarmos o mundo como nós próprios. O mundo é um espelho, por isso sabe bem ser bom, sabe bem pensar coisas que elevam a nossa energia, sabe bem falar coisas positivas, porque tudo isto está alinhado com o nosso bem. Para fazermos isto, é fundamental mantermos uma atitude mental positiva independentemente do que quer que aconteça. Afinal essa é a única coisa que podemos controlar. Porque não usá-la para nosso benefício?

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