Royal Blood

O sangue fica a bombar mas é porque o coração, ao som dos Royal Blood fica bem acelerado!

Se para mim o panorama musical tem andado um ponto insonso, o aparecimento dos Royal Blood em 2014, veio trazer um novo folgo! Nos últimos tempos, poucas são as novas bandas que me têm “encantado”. A sonoridade das gerações mais novas, nem sempre acertam com os meus gostos musicais e por esse motivo, tenho sentido que tem faltado energia e fogo para despertar a minha atenção. Pontualmente aparece um cantor a solo que faz qualquer coisa diferente mas na verdade, as bandas (mesmo as que já se estabeleceram no mercado) têm trazido muito pouco de novo.

Eis que surgem os Royal Blood e se a fé me falta para algumas coisas, este duo conseguiu fazer-me acreditar que é possível sentir pele de galinha novamente! Uma banda de rock sem guitarra é sempre um desafio e tanto, mas os Royal Blood provaram que é possível sem comprometer o som ou a qualidade da sua musicalidade, e que musicalidade!

Depois do seu excelente auto-intitulado álbum de estreia absolutamente incrível em 2014, a dúvida paira sempre sobre o que se segue. O single “Figure it Out” é eletrizante! Depois de ouvir, foi impossível não ficar atenta ao percurso deles. Seriam capazes de fazer mais e melhor? E não é que fizeram! Já tinha saudades de rock assim, forte!

 Os rapazes de Brighton no Reino Unido, o vocalista  Mike Kerr e o baterista Ben Thatcher voltaram a dar cartas com: “How Did We Get So Dark?” de 2017. Os singles do álbum, foram um por um, cimentando a qualidade musical da banda. O primeiro single “Lights Out” até nos faz esquecer que só temos: voz, baixo e bateria.

Este ano estiveram no NOS Alive, deve ter sido um espectáculo e tanto! Não os vi, desta vez mas tive o privilégio de assistir ao primeiro concerto do arranque da tour “How Did We Get So Dark?” em Portugal no Campo Pequeno no dia 28 Outubro de 2017 e foi dos melhores que vi até hoje!

Atentem! Eles estão só a começar.

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