Enquanto somos jovens nem pensamos no momento da reforma. É tudo tão longínquo, mas, quando menos pensarmos, o tempo prega-nos uma partida e passam-se 10, 20 anos num abrir e fechar de olhos.
Se ainda não pensou no momento da reforma, leia esta publicação e reflita um pouco para avaliar a melhor opção para si.
Para começar, não há uma resposta concerta à pergunta do título, ou seja, ela depende de cada um.
No início de vida exitem outras prioridade que se emergem em relação a este assunto. Mas pensar na reforma é ter um penamento a longo prazo. Este deve ser encarado como um objetivo que deve ser reforçado ao longo da vida. O mais aconselhado será começar o mais cedo possível, para que a poupança para a aposentação não seja tão custosa.
Muitos acomodam-se neste assunto, pois dão como certo que, ao fim de anos de trabalho, a segurança social retribua todo o esforço desenvolvido pelos contributos que um trabalhador fez. Contudo, bem se sabe que todas as contribuições feitas por um indivíduo não estão guardadas num cofre à espera que a pessoa se reforme. Pelo contrário, as quantias que são despendidas nas reformas de todos os pensionistas têm origem nas contribuições da população ativa do país, naquele momento. E uma vez que existem mais pessoas reformadas do que pessoas em exercício de funções, constatamos um verdadeiro saldo negativo. A longo prazo, se este panorama se prolongar, ou se agravar, é provável que no futuro não haja reformas ou reformas com valores reduzidos, que podem pôr em causa a qualidade de vida dos pensionistas.
Sabendo a situação atual do país e sabendo que é melhor prevenir que remediar é muito sensato optar por um plano de poupança prolongada para que, no momento da reforma, se tenha disponibilidade económica para ter uma vida confortável. Essa poupança terá de depender dos rendimentos obtidos, podendo ser ajustados sempre que esse rendimento sofra alterações. A dica é pensar num valor mínimo mensal que seja confortável para o rendimento atual, mas que não comprometa a qualidade de vida na reforma.
Segundo os especialistas, a poupança deve cingir-se a 5 a 10% do salário mensal ao longo da vida toda. Isto é, uma pessoa que tem como rendimento o salário mínimo nacional de 635€, se poupar, por mês, 45€ (correspondente a 7% do salário) ao fim de 10 anos terá cerca de 5400€, mas se a poupança for durante 20 anos terá 10 800€ para a sua reforma. Por isso é que é importante começar o mais cedo possível, mesmo que, inicialmente, a poupança seja diminuta, a longo prazo essa será uma mais valia para os seus cuidados essenciais.
Esta poupança pode ser feita de forma “caseira” com a criação de uma conta bancária onde irá depositar todos os meses a quantia destinada ao seu fim de vida. Ou, por outro lado, pode criar um Plano de Poupança Reforma que são aplicações financeiras que permitem a poupança até à reforma, gerando um retorno adicional.
Para uma melhor informação pesquisei sobre os célebres Planos de Poupança Reforma. E, segundo a Deco, para aqueles que comecem a poupança antes dos 57 anos, este PPR deve ser em forma de fundo de investimento. Para aqueles que comecem esta jornada mais tarde o ideal são os PPR sob forma de seguro, onde têm o capital garantido. Também aconselham que não devem ter sempre o mesmo PPR o longo da vida, para acautelar o risco para não perder a poupança já efetuada. Pois estes são verdadeiros investimentos em que há sempre um certo risco associado.
Quando poupar? O que poupar? São questão que só podem ser respondidas por si! A minha opinião é que são questões que devem começar a ser pensadas o mais cedo possível, sendo muito importante avaliar os riscos, caso esteja a pensar num PPR, comparando-os com a sua situação pessoal.