Era uma vez… o amor

“Era uma vez” e “foram felizes para sempre” são das frases mais referidas nas historias infantis. Todas as crianças vivem, com entusiasmo, historias com finais felizes. Geralmente, são historias que, têm em comum, o serem simplistas, mas em quê? Na forma como os problemas desaparecem no virar de uma página, na forma como amam e em como são, sempre, tão felizes para todo sempre. Acima de tudo, na forma como transformam o mau no bom, em pouco mais de 3 linhas. Fácil! Tudo fácil!

O que é facto é que, de tantas vezes que são contadas (por todos nós), algumas crianças crescem, tornando-as como verdades. Eu, inclusive, na primária recordo-me de escrever que “quando fosse grande” queria casar, ser rica, ter filhos… uma forma muito redutora de colocar a vida numa composição. Eu conseguia resumir a felicidade da vida em 5 ou 6 linhas.

Caramba! Parecia simples! Esqueceram-se foi de me (nos) contar que, pelo meio, a batalha é longa até se chegar à ultima linha, sendo que, muitos, por muito que lutem e esperneiem, nunca lá chegam embora andem lá perto. É chegar à adolescência e/ ou vida adulta e perceber que, regra geral, os “mares de rosas” são acompanhados de uma avalanche de espinhos.

É perceber que a simplicidade do amor é coisa de livros, mas que, quando é suficientemente forte, torna-se inabalável e inquebrável, mas o que é isto do amor? É palavra doce e encantadora mas de uma brutalidade capaz de “levar tudo à frente” ou, não fosse o amor (arrisco-me a dizer) das pouquíssimas coisas capaz de, no mundo, “mover céu e terra”.

Quando é autentico, torna-se arrebatador! É no amor que encontramos a nossa paz interior e conhecemos a essência da vida!

Claro que, existem pessoas que não fazem a menor ideia do que escrevo porque se negam, a si mesmas, a viver o amor. E, muitas delas, até o encontram em algum momento das suas vidas mas, por inércia ou outro qualquer (não) motivo escolhem não o viver nem o conhecer de forma mais profunda. Ao não escolherem o amor, escolhem não ser felizes mas, acima de tudo, escolhem uma vida NÃO plena. Portanto, nunca irão conhecer o real propósito da vida nem o conceito “viveram felizes para sempre”. Não é, de facto, para estas pessoas que escrevo porque para mim o amor é a base fundamental da minha vida. E, se eu escolho sempre viver no amor, não posso nem quero compreender quem não o faz.

Mais tarde, em adultos, com os ensinamentos e dores da vida, percebemos que os contos de fada são inexistentes e que as historias infantis, não há duvida, que são mera ficção.

Contudo, também é em adultos que vamos aprendendo a perceber que é o AMOR o caminho para uma vida feliz. Se será para sempre?! Com certeza que não, mas ninguém o saberá. Felizmente, ainda não temos o poder de adivinhação. Mas que é o amor a principal e melhor forma de prolongar os momentos felizes, não há quaisquer duvidas!

Rodeemo-nos de amor e sejamos felizes para sempre!

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