E Ela, a Natureza, vai acabar por mostrar quem manda!

A Saúde Ambiental e a importância do envolvimento comunitário, apontando para o papel de sujeitos por parte dos cidadãos, grupos e comunidades no que respeita à promoção urgente e sustentada de mudanças em resposta aos problemas ambientais. Como implantar isto sem ser imposto?

Como gerir uma vontade que deve ser de toda a gente sem indicações, naturalmente?

Sermos parte da Natureza deveria garantir que vamos agir por ela. Contudo, a realidade é que somos nós os principais responsáveis pelo problema e pela resolução dele.

As associações e comunidades têm, com certeza, que ganhar forças e fomentar ações para projetar o bem comum que irão definir. Não é antinatural cuidar do mundo, mas a dificuldade é abusarmos da facilidade e termos criado (foram criados pelos humanos) problemas ambientais.

É fundamental o aparecimento, por exemplo, nas escolas de polos de transformação e todos faremos muito de bom, como tanto de mau para o futuro conjunto consoante o nosso conhecimento. Sem que seja necessária educação para isso (já há e as gerações mais novas têm outra consciência do problema), sem um governo (são ineficazes no que fazem ao nível local), sem ser algo imposto.

A Natureza não está satisfeita com a forma como tem sido tratada, mas o Ser Humano quer controlar tanto o mundo que nem se dá conta que está a matá-lo. E Ela, a Natureza, vai acabar por mostrar quem manda. Não vai ser natural, se bem que o ser humano tem qualquer magia, veja-se a reação ao COVID.

Nunca se sabe como o futuro vai ser, mas já fomos mais reunidos: clero, militares, nobres e povo, por exemplo. É o velho problema. Queremos todos um futuro melhor, mas não queremos o mesmo futuro. O trabalho comunitário não existe, nem em pequenas exceções que confirmem a regra.

Tenho a impressão de que as associações juvenis, escolas e comunidades vão encontrar soluções, mas é um futuro imprevisível, porque o Ser Humano é muito forte em momentos dramáticos.

Não há razão para grandes otimismos, mas as coisas mudam, quando somos confrontados com emergentes catástrofes. A sobrevivência do planeta e do ambiente farão surgir forças que julgamos inexistentes no Ser Humano em prol do desenvolvimento.

A comunidade parece-me algo dispersa por outros barulhos e luzes, telemóveis e computadores. Há demasiada informação dispersa, ruídos e cores. Contudo, de alguma forma, temos de exercer o nosso poder enquanto conjunto de pessoas e mais do que escrever cada um os seus textos, cada um de nós tem, acima de tudo, de criar uma força única e em união.

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