A vida põem-nos todos os dias à prova.
Talvez por estarmos em arranque de ano, é quase sempre nestas alturas que fazemos uma retrospetiva sobre a nossa vida: o que nos faz bem, o que nos faz mal, o que estamos a fazer que nos trás felicidade e o inverso, as pessoas que nos querem bem e todas as outras, enfim colocamos em perspetiva o antes e depois para percebermos como temos de “arrumar todas as gavetas”.
Não acredito que a felicidade ou a tristeza seja algo que se procure, são momentos que se vão esbarrando connosco ambos essenciais para a nossa evolução. No tempo em que oscilamos entre um lado e outro, que na pratica são quase todos os dias, vamos pensando sobre nós e sobre as pessoas que nos rodeiam. E pensar nestes temas não quer dizer, criar juízos de valor porque a reflexão não tem de ser punitiva, deve ser essencialmente uma abertura para outras formas de abordar a realidade.
O que dá sentido à nossa existência? Estes momentos em que raciocinamos sobre circunstâncias e as pessoas que nos rodeiam que transformam o nosso olhar?
O mais importante é percebermos que pessoa queremos ser e quais as pessoas que irão acompanhar-nos incondicionalmente nesta jornada. Nós seguimos em frente, porque o caminho é por ai, nesse percurso nascemos, crescemos e morremos. No entretanto da vida, vamos vivendo e aprendendo com as alegrias e tristeza. Vamos experienciar de tudo entre o amor e a desilusão, porque é isso que nos faz avançar. No caminho crescemos a aprendemos a proteger-nos das pessoas que nos consomem e que nos atrasam.
Nem todas as pessoas são boas, nem todas as pessoas nos querem bem ou nos irão trazer algo bom mesmo quando nos dão lições de vida marcantes. É preciso aceitar que assim é. Como se costuma dizer: um bom amigo vale mais do que 20 medíocres. Só ficam as pessoas que querem ficar, como nós só iremos ficar junto das pessoas que irão valorizar a nossa amizade. A vida é feita de escolhas e aceitação, cada um com os seus motivos mas responsáveis por essa clarividência.