A invasão. A rebelião. Coachella Alienígena.

– Miranda, tu põe-te já a postos que vamos em missão!
– Tu e as tuas pressas, Frederica.
– Prepara-te que isto não é para brincadeiras.
– Põe-te sossegada que os verdes não vão a lado nenhum, ao tempo que lá estão.
– Mas esses também foram?
– Não estão lá já há uma porrada de anos?
– Mas têm lá mandatários? Pois que não está nada mal pensado não, mais vale que se comece em campanha noutros planetas que este já vai estando gasto.
– Frederica, toma conta ao que te digo! Não são esses verdes, são os verdes extraterrestres. Não é por eles que vamos?
– Pois que te explicasses melhor Miranda, mas olha que esta ideia que me surgiu era tudo menos descabida. Isto bem planeado tinha-se feito mais umas sandes de ovo com linguiça e pedíamos boleia aos políticos, sempre se poupava algum. Era o mínimo depois de concedida minha ideia de conquistar votos onde há futuro.
– Frederica e achas que os conseguimos resgatar?
– Se nem a postos te metes, queres salvar o quê homem?
– Que queres que prepare?
– O indispensável para uma invasão desta natureza.
– Pois está bem, nunca invadi uma base aérea!
– Vai-te já a fugir buscar o fato de ET do carnaval de 2000.
– Queres glitter, Frederica?
– Ai Miranda, que orgulho que me dás em vezes! Traz, traz disso e uns óculos escuros. Vou meter aqui uns dizeres no cartaz: libertem os moços.
– Estou nervoso Frederica, se tivéssemos ido àqueles ajuntamentos para libertarem o Luaty estávamos mais preparados agora!
– Homem! Deixa-te de parvoíces. Isto não é dessas brincadeiras estudantis, isto é… à séria. Tem insufláveis de alienígenas, já viste algum? Eu não! Senta-te aqui e vamos estudar o plano de invasão.
– Quem é esse?
– Respeito, Miranda! É o General Naruto!

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