A Criatividade na Comunicação

Mais do que vender (muito mais que isso aliás), o principal foco de uma marca é mostrar ao consumidor algo que lhe traga valor. Algo que lhe permita ser diferente, ou pelo contrário algo que lhe permita enquadrar-se com os restantes. Esta questão, aparentemente simples de solucionar não o é, de todo. No entanto, aqui vamos restringir-nos apenas a como podemos faze-lo de uma forma criativa, nova, ou simplesmente à boa maneira antiga.

Comunicação direccionada e talento são o suficiente para darmos início a este processo. Poderíamos adicionar uma série de factores, mas, como em tudo na vida, podemos escolher ser simples e ir consoante as nossas necessidades, adicionando um, ou outro ingrediente e enriquecendo a nossa receita. O que, neste caso, não é mais do que explicar como é que a criatividade nos ajuda a comunicar algo novo. Um produto, um serviço, uma pessoa, uma marca e por aí adiante.

O ser humano tem tendência a interessar-se (ou pelo menos com maior rapidez) por algo que lhe suscite a atenção. Nem sempre por boas razões, ou motivos, mas a verdade é que é preciso dar-se aquele “clique” para que a curiosidade seja aguçada.

Existe uma série de técnicas que nos permitem alcançar mais facilmente (se é que de facto isso é possível) aquela ideia, aquele conceito novo. Depois trabalha-lo e desenvolve-lo. Não é fácil ter ideias novas, diferentes, arrojadas. Nem sequer é algo que possamos controlar. Simplesmente, existem pessoas que são mais propícias a desenvolver o seu lado criativo e é graças a elas e a todas as outras que, por um súbito rasgo de inspiração, ou por trabalho intenso e esforço têm ideias fabulosas e brilhantes que nos permitem ver e ouvir peças publicitárias absolutamente geniais e que, em suma, nos fazem desejar ter este e aquele produto.

Nem sempre se trata de uma comunicação mais emocional. Por vezes, um anúncio diferente é o suficiente para nos chamar a atenção e o retermos como exemplo. Contudo, é sem dúvida aquele anúncio que nos transmite “algo mais”, que maior probabilidade temos de nos recordar mais tarde.

Esta questão da criatividade é um pouco relativa, porque nem sempre é necessário sê-lo para que uma campanha tenha sucesso. Existem produtos que se vendem por si, mas existem outros que é tamanha a concorrência, que de facto é necessário brilhar entre os restantes para atingir o sucesso.  Pessoalmente, sou apologista do Marketing de Guerrilha. Acho que nem sempre uma campanha precisa de grandes aparatos para se revelar absolutamente genial e eficaz. Se precisa de ser criativa? Claro. Elaborada? Nem por isso. Tem de despertar interesse. O resto, o nosso cada vez mais informado consumidor descobre. E voilà! Uma comunicação bem-feita. Sucesso garantido.

Apesar da relevância desta questão, na minha (humilde) opinião creio que um trabalho bem feito, fiel aos valores que quer transmitir e um bom produto, com qualidade, são a base para vingar. A partir daqui, a criatividade é apenas o bónus para atingir o topo.

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