The Sea of Trees, o que falar deste filme?
Brutalmente criticado pelos críticos do costume (jornalistas e bloggers), mas que, na minha opinião, não entenderam nada do que assistiram.
Este foi um filme que me foi sugerido e eu, sem saber qual a história e sem pesquisar sobre o tema, ou seja, com total desconhecimento, embarquei na aventura de o ver num sábado de chuva. Pensava eu que me iria deixar dormir em cinco minutos. Sim, eu sou daquelas pessoas que se o filme é muito enfadonho logo no início, o filme fica a passar na televisão para as paredes. Coisa que com este não aconteceu.
*PODE CONTER SPOILERS*
[box type=”note” align=”” class=”” width=””]Curiosidade: O Mar de Árvores (The Sea of Trees) existe mesmo. É uma floresta de nome Aokigahara, com 38km2, situada na base nordeste do monte Fuji, no Japão. É bastante conhecida pelos piores motivos, apesar de ter pontos turísticos e paisagens inebriantes. Muitas pessoas viajam até esta floresta para cometerem suicídio.
Em 2015, o número de pessoas que tentaram suicídio aumentou drasticamente para 800, das quais 158 consumaram o ato. O mês de maior número de suicídios no Japão é outubro, o fim do ano fiscal no país.
[/box]The Sea of Trees é um drama do ano de 2015, escrito por Chris Sparling, produzido por Gil Netter, Ken Kao, Kevin Halloran, F. Gary Gray, E. Brian Dobbins, Allen Fischer e Chris Sparling e com direção de Gus Van Sant.
O filme conta a história de Arthur Brennan (Matthew McConaughey), um professor de química, que viaja para o Japão e, claro, entra na floresta para cometer suicídio. Quando está para consumar o ato, através de uma overdose de comprimidos, aparece o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe) complemente desorientado e a querer encontrar a saída da floresta.
Arthur toma a decisão de o ajudar a encontrar o destino, mas o que vai acontecendo no desenrolar da ação, vai dar a tudo menos ao suicídio. O pobre Arthur fica totalmente amassado.
Durante a jornada na floresta, podemos ver flashes de como tem sido a sua vida de casado com a sua esposa Joan (Naomi Watts), consultora imobiliária, uma autêntica desgraça.
O amor, aparentemente, acabou e ficamos a pensar que o suicídio tem a ver com a falha no casamento. As picardias entre eles, durante os jantares com amigos, são notórias.
Há os habituais desabafos entre casais. Até que algo de grave acontece e ficamos a saber o que realmente vai na mente daquele professor de química, para o levar a comprar um bilhete só de ida para o Japão.
No final, podemos ver que afinal nos nossos momentos mais escuros conseguimos encontrar respostas às questões que há tanto tempo tentamos resolver e obter esclarecimentos.
De fato, estamos perante um filme onde podemos ver imagens fortes de outros suicídios anteriormente concebidos, como cadáveres pendurados em árvores, deitados na floresta e até mesmo um dentro de tenda amarela.
Sinceramente, aconselho a verem o filme. E antes de verem um filme, nunca, mas nunca leiam as críticas. Eu só as li no fim e, como já referi, na minha opinião, estão totalmente fora de contexto, mas é só a minha opinião.
“Let’s look at the trailer”
http://https://www.youtube.com/watch?v=PQvC9V1eLsE
Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do Novo Acordo Ortográfico.