Movimento STOP ou a manifestação de todos os profissionais de educação. Porque se manifestam? Entre muitas coisas, estão em busca da valorização e progressão da carreira.
Este ano letivo, que arrancou no mês de setembro, já leva com umas quantas interrupções, onde não há fim à vista. Lesados? Os alunos, pois, claro.
Observando as greves, seja dos professores ou funcionários dos estabelecimentos escolares, os alunos são os mais lesados. Se o governo não zela pela progressão da educação dos alunos, como podemos pensar que vão olhar para a carreira dos docentes? Parece uma miragem no deserto.
Há quem diga que a greve é para causar incomodo e só assim se consegue chegar a bom porto. Não creio. Não que tenha a justificação, mas está mais que provado que o sistema governamental não está interessado em ceder às exigências de qualquer classe profissional, seja ela qual for.
Querem progressão na carreira? Valorização? Estabilidade económica? Quem o quer e não tem, escolheu o caminho profissional errado.
António Luis Santos da Costa enveredou pelo caminho da política e, até ao presente, tem somado sempre na sua carreira. Desde Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, entre 1995 e 1997, tendo posteriormente a tutela dos Ministérios da Justiça e o da Administração Interna, abandonou o cargo de Primeiro-Ministro, indo ocupar, pelo que parece, no mês de dezembro, Presidente do Conselho Europeu. Querem melhor progressão que esta?
Podemos observar a ascensão de um outro colega de carreira, nomeadamente de Fernando Correia. Quem? Fernando de Medina Maciel Almeida Correia, mais conhecido por Fernando Medina, atual Ministro das Finanças. Sucedeu a António Costa, na frente do município de Lisboa, e, desde já lapso meu, não frisei anteriormente que António Costa fora Presidente do município da capital portuguesa. Fernando Medina, comandante do leme lisboeta, mesmo após enorme contestação por derrapagens no orçamento à capital, há quem tenha fé. Seja em Fátima ou em Fernando.
Falando nas derrapagens, há quem fale num buraco que pode chegar ao meio milhão de euros, mas Fernando esquivou-se, tipo Mike Tyson, e continuou a luta, chegando a Ministro das Finanças. Com fé em nossa Senhora de Fátima ou em Fernando Medina, valorização da carreira e progressão profissional, é com ele. STOP, querem vencer a luta? Convidem Fernando Medina!