Oriundo do Brasil, apresento-vos Ricardo Stoco. Lançou no passado mês de Junho o seu primeiro EP em Portugal chamado “Tudo Se Parece com Tudo”, com a ajuda da Music In My Soul.
Um jovem que não se recorda de não ter a música presente na sua vida, divertido, simpático e com muita garra para chegar ao público, fazendo o que mais gosta e acredita. Apesar da sua experiência de mais de 20 anos de trabalho com música, sobretudo, em bandas de covers, vem agora partilhar connosco os seus originais na esperança de poder chegar a todos os amantes de música.
Sei que passou por alguns projectos de tributo. Conte-nos um pouco da sua evolução.
O maior período de meu percurso como músico aconteceu em bandas de tributo. Cresci em um momento em que bandas cover eram muito comuns. Hoje são o sustento de muita gente que conheço. Mas o desejo de compor veio bem cedo, desde a minha primeira banda. A oportunidade só surgiu agora. Antes tarde do que nunca! [Risos]
Qual foi o momento mais relevante que o levou a decidir tornar a música num dos elementos mais importantes da sua vida?
Não sei dizer precisamente quando… Foi algo absolutamente natural e já faz tanto tempo que não consigo imaginar algum momento da vida em que passei sem música.
Quais as suas influências musicais? O que mais gosta de ouvir?
A lista é bem grande. Tenho minhas bandas predilectas mas estou abrindo o leque. Tem muita coisa boa por aí.
Onde gostaria de chegar? Em termos comparativos, gostaria de ser reconhecido como quem?
Sinto que seria um pouco pretensioso se tentasse comparar-me a qualquer outro artista Nesse momento, estou apenas me divertindo com o processo. Nessa fase da vida, o que vier é lucro. O que mais gostaria é de ser ouvido. Gosto de acreditar que tudo o mais é consequência do trabalho.
Qual a principal mensagem que gostaria de deixar ao seu público?
Quando eu tiver um público penso em alguma mensagem…
Dado todo o seu historial e anos de experiência o que recomendaria a alguém que tivesse a iniciar neste momento um percurso parecido com o seu?
Não negue a música. Ela volta para assombrá-lo! [Risos]
Sabendo que é oriundo do Brasil, quais são os próximos eventos que podemos seguir cá em Portugal?
No momento o desejo é que todos aí possam ouvir e conhecer o EP. Se gostarem, me chamem!
A recepção do público tem sido positiva?
Por enquanto, sim.
Atrevo-me a perguntar, por pura curiosidade, a adesão ao seu trabalho tem sido igual em ambos os países, ou ainda existe discrepância?
Os trabalhos de divulgação começaram recentemente, então, é cedo para qualquer conclusão. Acredito que a gravadora está fazendo um bom trabalho, não é fácil divulgar um artista completamente desconhecido de uma hora para outra. Fico feliz e honrado em poder ser apresentado a diversas culturas, essa era a minha ideia desde o começo. Adoraria poder viajar e mostrar meu trabalho em qualquer lugar!
Fale-nos um pouco deste single “O Peso”, como surgiu a ideia, que emoções e mensagem quer transmitir aos seus fãs.
Todas as músicas do EP carregam um lado factual e outro ficcional. Com “O Peso” não foi diferente. São pequenos desabafos, conversas informais em forma de música.
Como podemos seguir o seu trabalho?
Esses são os links que todos podem acompanhar e compartilhar: Facebook, Youtube e Soundcloud. Além disso, o EP já está disponível para venda em boa parte das plataformas digitais.
Meus melhores cumprimentos e muito obrigado!