As famílias perfeitas não existem. Assistimos a inúmeras famílias disfuncionais, que convivem com os seus dramas, segredos do passado e desafios do presente e futuro. É isso que encontramos neste filme do escritor e realizador François Ozon.
François Ozon nasceu em Paris a 15 de janeiro de 1967. Já recebeu vários prémios e nomeações, como a nomeação ao César de Melhor Argumento por “Huit Femmes” (2002).
Neste seu mais recente filme, ficamos a conhecer a história de Michelle (Hélène Vincent), uma senhora bonita e cheia de estilo, que, após a sua reforma, decide ir viver tranquilamente numa pequena aldeia da Borgonha.
Tem uma amizade sólida com Marie-Claude (Josiane Balasko). Os seus dias são passados a cuidar da sua horta, a ler ou a passear pelo campo.
Quando a sua filha Valérie (Ludivine Sagnier) e o seu neto Lucas (Paul Beaurepaire) a vão visitar, Michellesente-se feliz por poder ter a companhia de Luca,durante as férias. É apaixonada pelo neto.
Porém, tudo muda, quando a filha come os cogumelos que a mãe cozinhou, e vai parar ao hospital com uma intoxicação alimentar.
Valérie é uma mulher revoltada com a mãe e com a sua vida. Após este incidente resolve regressar a Paris com Lucas, deixando Michelle destroçada.
Quando Vincent (Pierre Lottin), o filho de Marie-Claudeviaja até Paris para falar com Valérie, acontece algo inesperado…
Quando Chega o Outono teve antestreia mundial no San Sebastián International Film Festival, que decorreu na cidade basca de 20 a 28 de setembro, e fez parte da Competição Oficial para Concha de Ouro, tendo sido premiado com dois prémios. Para além do Prémio do Público de Melhor Argumento para François Ozon e Philippe Piazzo, também o ator Pierre Lottin venceu a Concha de Prata para Melhor Performance Secundária.
Ficaram curiosos? Vão até a um cinema perto de vocês. Garanto que vale a pena!..
Nota: Este artigo foi escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico.