” As boas acções geram boas consequências, felicidade. As más acções geram más consequências, infelicidade e sofrimento. As minhas acções geram a minha felicidade ou o meu sofrimento, e constroem o meu próprio destino”
– Mauro M. Nakamura, in Causa e Consequência
Importa deixar claro que um princípio é uma verdade que – de tão profunda que é – não é limitada por raça, religião ou sexo. É uma afirmação que transcende o tempo – existindo no passado, no presente e no futuro – e o espaço, sendo um facto em qualquer parte da galáxia. Já da causalidade nasceu o cliché “Nada acontece por acaso” que ouvimos repetidamente quando alguém quer nos mostrar que entendeu as maravilhas de todo o Universo. O princípio da causalidade explica que a semente plantada de uma maçã jamais dará uma laranjeira. Toda a consequência tem uma causa, mesmo que não saibamos qual é.
Para compreender o verdadeiro sentido desta frase basta olharmos para o momento onde estamos hoje e reviver todas as escolhas que fizemos: foram elas que nos trouxeram até aqui. Para o bom ou para o mau. Esta crença até pode ser negociada quando se coloca tudo “nas mãos de Deus” exilando-nos de toda a responsabilidade que nos pertence mas o princípio da causalidade deixa bem claro que toda a acção (ou não acção) gera uma consequência e é por isto que é cada vez mais importante estarmos atento às nossas acções: cada uma tem um impacto grandioso nas nossas vidas. Os nossos próximos “sim” ou “não” podem ter o poder de mudar toda a nossa existência.
Incrível. Poderoso. Transformador. Avassalador
Agora a espera pela “hora certa” perde sentido, pois percebemos que é de momento a momento que nos compomos e que construímos a felicidade que tanto adiamos. É que um dia a vida – como a conhecemos – chegará a um fim e nessa altura o que vai importar é se fomos felizes, se aproveitamos e o que nos trouxeram as nossas acções. Neste momento até pode parecer que andamos a nadar contra a maré. Ficamos contrariados quando a nossa vida é tomada por assalto e passamos a depender das emoções dos outros e esquecemos que apenas resistimos. Mas são apenas reflexos, berros da nossa resistência às consequências. Esquecemos que tudo começou num passado distante, quando ignoramos o princípio da causalidade.
A tempestade vai amainar quando direccionarmos o caminho.
Tantas escolhas, tantas possibilidades, tantas lutas…
A pergunta que te tens que fazer: O que é que eu quero para mim e quais as escolhas que tenho que fazer para o bem maior?